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S&P pode reduzir classificação do Bear Stearns
DA BLOOMBERG
O Bear Stearns., administrador de dois fundos de hedge
que faliram no mês passado, teve a perspectiva de sua classificação de crédito reduzida para
negativa pela Standard &
Poor's devido ao receio de que a
queda dos preços dos títulos referenciados na amortização de
contratos de crédito imobiliário vai diminuir os lucros.
As ações do Bear Stearns chegaram a cair até 8%, levando a
queda deste ano para mais de
30%. O risco percebido para os
detentores dos bônus da empresa, sediada em Nova York,
subiu para seu maior nível de
pelo menos seis anos.
O Bear Stearns, cuja classificação de crédito foi elevada no
ano passado para A+, pode ser
rebaixado agora devido à derrocada do mercado de crédito
imobiliário que começou em
novembro do ano passado, especialmente no setor de "subprime" (empréstimos considerados de alto risco). Uma redução vai deixar o Bear Stearns
com a menor classificação de
crédito dentre os cinco maiores
bancos de investimento dos Estados Unidos.
"Isso poderá levar o "spread"
de seus bônus a se ampliar ainda mais", segundo Tom Jalics,
analista do National City Bank
de Cleveland, que ajuda a administrar US$ 32 bilhões em ativos, entre os quais ações do
Bear Stearns. "A maior preocupação é se haverá grandes baixas contábeis no balanço patrimonial."
A classificação deverá ser rebaixada se o Bear Stearns registrar grandes prejuízos, disse a
S&P ontem em comunicado. A
classificação da dívida do Bear
Stearns é a quinta mais elevada
na escala dos ativos recomendáveis para investimento.
"A empresa foi solidamente
lucrativa" em junho e julho,
disse seu principal executivo,
James E. Cayne, em comunicado divulgado depois do anúncio
da S&P. "O balanço patrimonial, o capital próprio e o perfil
de liquidez nunca estiveram
mais sólidos."
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