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COMBUSTÍVEIS
Pesquisa da ANP em 13 cidades mostra que gasolina é vendida abaixo do custo em SP e no Recife
Governo suspeita de cartel de postos
da Sucursal do Rio
Uma pesquisa feita pela ANP
(Agência Nacional do Petróleo)
em Brasília e em 12 capitais de Estados constatou que há postos de
abastecimento em São Paulo e Recife vendendo gasolina abaixo do
custo e que em Brasília os preços
são tão uniformes que geraram
suspeita de formação de cartel.
A pesquisa foi encomendada
pela SDE (Secretaria de Direito
Econômico), órgão do Ministério
da Justiça, e abrangeu 755 postos
das cidades de Brasília, Curitiba,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro,
São Paulo, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Fortaleza, Salvador, Maceió,
Recife e São Luiz. A coleta de preços foi feita em julho.
Segundo informou ontem a
ANP, o resultado em São Paulo já
levou os fiscais do órgão a visitar
40 postos da cidade, interditando
três deles por adulteração de
combustível. A ANP não divulgou
os nomes dos postos.
O levantamento constatou que
o preço mínimo da gasolina entre
os postos pesquisados na capital
paulista era, em julho, de R$ 0,899
por litro, o menor de toda a pesquisa, e que havia postos vendendo gasolina com margem de remuneração negativa em até R$
0,021 por litro. O preço médio do
produto em São Paulo era de R$
0,999.
No Recife, foi constatada remuneração negativa (diferença entre
o preço de compra e o de venda)
de até R$ 0,004. O preço mínimo
encontrado na capital pernambucana foi de R$ 0,955, e o médio, de
R$ 1,019 por litro.
Em Brasília, a ANP verificou
que o preço máximo era de R$
1,277 e o mínimo, de R$ 1,220,
com desvio em relação ao preço
médio (R$ 1,250) de apenas 1%. O
fato, de acordo com nota distribuída pela ANP, "pode suscitar
dúvidas quanto aos critérios usados para a fixação de preços na região".
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