São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2000
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PANORÂMICA CARROS Montadoras pedem que Argentina reveja posição sobre acordo automotivo Representantes das montadoras presentes no Brasil e na Argentina pediram ao secretário da Indústria e Comércio argentino, Javier Tizado, que o governo do país reveja a sua interpretação do acordo automotivo. "Não pode haver perda da competitividade no setor, seja qual for a posição argentina", afirmou Célio Batalha, um dos porta-vozes das montadoras presentes à reunião com Tizado em Buenos Aires. Batalha acrescentou que Brasil e Argentina precisam chegar a um acordo sobre o impasse no setor. Segundo um item do acordo, a contabilidade de peças nacionais em veículos fabricados dentro do Mercosul deve ser de, no máximo, 30%. Porém, pelo critério argentino, a medição deve ser feita peça por peça, o que pode elevar o número de componentes nacionais para 48%. Para os brasileiros, a medição deve ser feita por conjunto de peças. As montadoras concordam com o governo brasileiro, pois o critério argentino eleva os custos de produção e, como disse Batalha, "prejudica a competitividade dos veículos fabricados dentro do Mercosul". Além disso, a linha de produção das montadoras está preparada para fazer as medições pelo critério brasileiro. Empresas brasileiras Empresas brasileiras deveriam participar de licitações para investir em obras de infra-estrutura na Argentina, disse ontem o ministro do Planejamento do Brasil, Martus Tavares. Pela lei, empresas brasileiras precisam se associar a argentinas para participar de licitações. "No Brasil não há restrições à participação de empresas estrangeiras em investimentos em obras de infra-estrutura", afirmou o ministro. "Por esse motivo, defendemos que os outros países sigam o mesmo caminho." (DE BUENOS AIRES) Texto Anterior: Energia: Usina pode ter fundo contra risco cambial Próximo Texto: Greve já ameaça abastecimento em Buenos Aires Índice |
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