UOL


São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCADO FINANCEIRO

Enquanto o setor público não anuncia nada de concreto, o privado continua fechando captações

Mercado espera nova emissão do governo

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado passou a especular mais forte em torno da possibilidade de o governo brasileiro aproveitar o clima favorável para voltar ainda neste ano a captar recursos no exterior.
Na última vez em que o governo foi ao mercado internacional, em 15 de outubro, tomou um empréstimo de US$ 1,5 bilhão por meio do lançamento de títulos da dívida externa.
Enquanto o governo não anuncia a esperada operação, o setor privado segue aproveitando o momento para captar recursos.
Ontem o banco Votorantim anunciou que fechou uma operação de US$ 120 milhões por meio da emissão de eurobônus. A Brascan Imobiliária Incorporações captou outros US$ 40 milhões. Ambas as operações envolveram volumes maiores que os inicialmente previstos, devido à forte demanda.
No mercado, era dado ontem como certo o fechamento de uma operação de captação da Petrobras, que poderia chegar a US$ 750 milhões e ter prazo de 15 anos.
Com o risco-país em patamares mais baixos, os custos para captar no exterior também ficam menores. O risco-país fechou ontem a 499 pontos.
Os C-Bonds, papéis da dívida brasileira de maior liquidez no exterior, começaram a encontrar certa resistência para seguir em alta, após os recentes recordes de valor registrados. Ontem, os títulos da dívida encerraram os negócios a US$ 0,9706, praticamente estáveis.
Com as captações em alta, o dólar tem se mantido comportado. Ontem a moeda fechou estável diante do real, a R$ 2,93.

Ações
A alta de 0,40% registrada ontem fez a Bovespa encerrar o pregão aos 20.539 pontos, novo nível recorde.
A valorização de 4,92% das ações preferenciais da Embraer foi fundamental para o recorde da Bolsa de Valores de São Paulo. Com o maior ganho do dia, as ações da Embraer ficaram entre as seis mais negociadas.
Na outra ponta, o papel com direito a voto (ON) da Siderúrgica Nacional teve perdas de 2,9%, a maior baixa do pregão. O recuo representou a devolução de parte do lucro acumulado na semana passada, quando o papel da exportadora acumulou valorização de 10,48%.
(FABRICIO VIEIRA)


Texto Anterior: Mídia: Gazeta Mercantil e Editora JB divulgam acordo
Próximo Texto: Transgênicos: No RS, 75 mil assinam termo de compromisso
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.