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Verba pró-CLT veio do Orçamento, afirma governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério do Trabalho informou ontem, por meio da assessoria de imprensa, que os
recursos usados na campanha
publicitária sobre a proposta
de flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) vieram do Orçamento Geral da União. A campanha está
estimada em R$ 2,5 milhões.
Na semana passada, a CUT
(Central Única dos Trabalhadores) acusou o Ministério do
Trabalho de utilizar recursos
do FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador) em gastos com
propaganda.
De acordo com os números
divulgados pela central, o ministério teria consumido R$ 22
milhões do FAT no pagamento
de duas agências de publicidade. O ministério não quis comentar a afirmação da CUT.
Justiça
A campanha publicitária da
CLT está sendo questionada na
Justiça. Entre os argumentos
usados pelas entidades de classe que contestam a campanha
está a presença de sindicalistas
"escolhidos arbitrariamente"
pelo governo para divulgar a
proposta.
O projeto que flexibiliza a
CLT está no Senado e só deve
ser apreciado depois das eleições. O governo aceitou retirar
o regime de urgência constitucional para a tramitação do
projeto.
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