São Paulo, terça-feira, 05 de março de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Verba pró-CLT veio do Orçamento, afirma governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério do Trabalho informou ontem, por meio da assessoria de imprensa, que os recursos usados na campanha publicitária sobre a proposta de flexibilização da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) vieram do Orçamento Geral da União. A campanha está estimada em R$ 2,5 milhões.
Na semana passada, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) acusou o Ministério do Trabalho de utilizar recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) em gastos com propaganda.
De acordo com os números divulgados pela central, o ministério teria consumido R$ 22 milhões do FAT no pagamento de duas agências de publicidade. O ministério não quis comentar a afirmação da CUT.

Justiça
A campanha publicitária da CLT está sendo questionada na Justiça. Entre os argumentos usados pelas entidades de classe que contestam a campanha está a presença de sindicalistas "escolhidos arbitrariamente" pelo governo para divulgar a proposta.
O projeto que flexibiliza a CLT está no Senado e só deve ser apreciado depois das eleições. O governo aceitou retirar o regime de urgência constitucional para a tramitação do projeto.



Texto Anterior: Recadastramento: Receita Federal cancela quase 12 milhões de CPFs
Próximo Texto: Impostos: Crise na base aliada não atrasa votação da CPMF
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.