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O VÔO DA ÁGUIA
Resultados da criação de vagas e de desemprego nos EUA são recebidos com otimismo em Wall Street
Dow Jones atinge o maior nível em 3 anos
DA REDAÇÃO
Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 chegaram a seu
maior nível em três anos e meio
após a divulgação de dados de
criação de vagas e do desemprego
nos Estados Unidos, considerados positivos.
O Dow Jones subiu 107,52 pontos ontem (0,99%), e os três principais índices da Bolsa de Valores
de Nova York tiveram alta nesta
semana.
Investidores preocupados com
a inflação e com a possibilidade
de aumento na taxa de juros americana se acalmaram com o dado,
já que o desemprego aumentou
um pouco e o pagamento por hora teve pouca alteração. Isso significa que os trabalhadores não estão ganhando muito mais e que as
empresas terão dificuldades para
aumentar os preços.
"Há mais pessoas conseguindo
emprego e há aumento nos salários, mas não o suficiente para
causar medo de inflação. Isso está
ajudando o mercado no momento", diz Jack Caffrey, estrategista
do JP Morgan Private Bank.
O índice Dow Jones subiu para
10.940,55 pontos, o melhor resultado desde os 10.948,38 pontos alcançados em junho de 2001.
O S&P 500 chegou a seu melhor
nível desde julho de 2001 e o Nasdaq teve o melhor resultado desde
fevereiro.
Emprego
A criação de vagas nos Estados
Unidos em fevereiro foi a melhor
em quatro meses, com 262 mil
novos postos.
O aumento, porém, não foi suficiente para compensar o crescimento do número de pessoas
procurando trabalho, o que levou
a taxa de desemprego a aumentar
para 5,4%, ante 5,2% em janeiro.
A maior parte das vagas foi criada no setor de serviços, que adicionou 207 mil postos em fevereiro, incluindo 30 mil posições temporárias.
Conjuntura
Os pedidos de produtos às indústrias americanas subiram
0,2% em janeiro, após alta de
0,5% em dezembro. Os produtos
que tiveram aumento de demanda foram principalmente os não-duráveis, como alimentos, couro
e produtos químicos.
Já a confiança do consumidor
medida pela Universidade de Michigan caiu para 94,1 pontos em
fevereiro, ante 95,5 em janeiro. A
queda foi maior do que a esperada pelo mercado, que previa 94,5
pontos.
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