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Mercado Aberto
Guilherme Barros - guilherme.barros@uol.com.br
Medicamentos genéricos já movimentam US$ 95 milhões
O setor de genéricos abriu o
ano com expansão de vendas.
Em janeiro, o segmento registrou um aumento de 48% no
seu faturamento. O conjunto
das indústrias de genéricos movimentou US$ 95,9 milhões no
primeiro mês de 2007 contra
US$ 64,8 milhões em igual período do ano passado.
Os números são da Pró Genéricos (Associação Brasileira das
Indústrias de Medicamentos
Genéricos).
As vendas em unidades também cresceram. Em janeiro, as
empresas de genéricos venderam 16,5 milhões de unidades
contra 13,1 milhões em janeiro
do ano anterior, uma expansão
de 26%.
Com o resultado, a participação dos genéricos no mercado
total de medicamentos aumentou de 11,7%, no primeiro mês
de 2006, para 13,9% em janeiro
deste ano, o que representa
uma evolução de 2,2 pontos
percentuais.
De acordo com Odnir Finotti, vice-presidente da Pró Genéricos, entre 2004 e 2006,
houve aumento de 75% no número de produtos genéricos
disponibilizados para os consumidores.
O setor aguarda agora a entrada em vigor da nova regulamentação da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária), que deve autorizar a produção dos medicamentos genéricos para os mercados de contraceptivos e hormônios.
Atualmente, esses produtos estão restritos a medicamentos
de marca.
A expectativa da Pró Genéricos é que a publicação ocorra
ainda nesta semana. A agência,
no entanto, havia se comprometido a publicá-la no Diário
Oficial na semana passada.
A autorização vem sendo
pleiteada pelos fabricantes de
genéricos há quase dois anos e
deve injetar, de acordo com a
Pró Genéricos, mais de
US$ 100 milhões por ano neste
mercado.
"Esta liberação será muito
positiva para o consumidor.
Atualmente este mercado é dominado por apenas três multinacionais", afirma Finotti.
A Anvisa confirma que houve
atraso na publicação devido ao
Carnaval, mas garante que a
autorização já foi aprovada pela
diretoria e que, nos próximos
dias, deve ser publicada no Diário Oficial.
MANIA DE MODA
Um dos maiores do país, o shopping de atacado Mega
Polo Moda quer se "fashionizar". Com 400 lojas especializadas em homens, mulheres, crianças e tamanhos grandes, o complexo passa a receber consultoria para dar tratamento de moda aos produtos. "Passamos a fazer dois
desfiles por ano, que antecipam todas as tendências", diz
o diretor-superintendente Adelino Basílio. Com a mudança, é estimado um aumento de 22% no volume de vendas.
PÁSCOA RECICLADA
A rede CompreBem, do grupo Pão de Açúcar, vai economizar na Páscoa. Neste ano, a empresa vai reutilizar o material publicitário do ano passado. Cerca de 12 mil peças de Páscoa serão usadas novamente, gerando uma economia de 40.000 m2 de papel, e, em dinheiro, de R$ 100 mil.
"É adequado ao objetivo da rede, que atende consumidoras
que precisam economizar", afirma Alexandra Jakob, executiva da rede.
INCLUSÃO
A Vivo passa a capacitar,
nesta semana, seus consultores das lojas para o atendimento em Libras (linguagem de sinais). A idéia é que
São Paulo comece o atendimento, que deve ser estendido a outras cidades.
MARKETING
As sandálias Havaianas
contrataram a Fábrica para
cuidar de marketing direto.
BIG IN JAPAN
O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel,
presenciou a tensão vivida
por investidores japoneses e
CEOs de multinacionais
diante da crise na bolsa de
valores da China, nesta semana. Em visita ao Japão,
Pimentel ouviu de alguns
deles que a crise chinesa é altamente favorável ao Brasil
porque pode impulsionar a
mudança de rumo de investimentos da Ásia para o país.
FARMÁCIA
As grandes redes de farmácias e drogarias brasileiras registraram um aumento de 9,95% em sua receita, em 2006, na comparação com 2005, segundo o balanço da Abrafarma (associação
de redes de farmácias e drogarias). As redes movimentaram
mais de R$ 6,95 bilhões em 2006, contra R$ 6,32 bilhões em
2005. A participação dos medicamentos foi de 74,68%, o equivalente a R$ 5,19 bilhões (veja quadro acima).
INCUBADORA
Um dos maiores especialistas do mundo no segmento de Angel Capital, o capital
que financia empresas em
estágio inicial, o americano
John A. May chega a São
Paulo para participar, entre
os dias 12 e 14, do Congresso
ABVCAP 2007, evento promovido pela Associação Brasileira de Venture Capital e
Private Equity. May preside
a principal organização de
Angel Investors dos EUA.
NO CARTÃO
A Casas Bahia trabalha na
expansão da base de cartões
de crédito co-branded, Casas Bahia/Bradesco bandeira Visa. Nos últimos 60 dias,
a empresa emitiu 500 mil
cartões, totalizando 2 milhões de unidades. Em 2007,
a meta é emitir 3 milhões de
cartões, acréscimo de 200%
desde que, em 2005, a rede
oficializou sua parceria com
o Bradesco no cartão com a
bandeira das duas empresas.
Com Isabelle Moreira Lima e Joana Cunha
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