São Paulo, sábado, 05 de abril de 2008

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Casa Branca vê a economia melhor no 2º semestre

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após a divulgação dos dados do mercado de trabalho, com o maior número de demissões dos últimos cinco anos, a Casa Branca declarou que "não está feliz" com o relatório de emprego. O governo espera que o crescimento econômico seja nulo no primeiro trimestre, mas se recupere ao longo do ano.
"Obviamente não estamos felizes com o relatório de emprego", disse Tony Fratto, porta-voz da Casa Branca.
Segundo Fratto, o governo dos EUA esperava os resultados ruins em função do "crescimento econômico perto da estabilidade e um mercado de trabalho fraco."
"Como nós dissemos, o presidente [do Fed, Ben] Bernanke e mesmo analistas privados afirmaram, esperamos que a economia comece a se recuperar no segundo trimestre, com aumento do crescimento na segunda metade do ano."
Apesar de os dados de emprego aumentarem as preocupações com uma recessão, a Casa Branca reiterou que sua definição de recessão é determinada pelo Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas (dois trimestres seguidos de crescimento negativo) e que o importante é realizar ações que estimulem a economia.
Os cheques do plano de estímulo à economia dos EUA serão distribuídos entre maio e junho e devem injetar cerca de US$ 170 bilhões na economia em restituições tributárias, uma tentativa de aumentar gastos e impedir a recessão. Também os cortes nos juros devem começar a ter efeito em alguns meses.
Há cerca de um mês, o presidente do conselho de consultores econômicos da Casa Branca, Ed Lazear, disse que o governo tinha reduzido a previsão de crescimento no primeiro trimestre. E que uma expansão de 0,5% no período seria preocupante.


Com agências internacionais


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