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Casa Branca vê a economia melhor no 2º semestre
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após a divulgação dos dados do mercado de trabalho,
com o maior número de demissões dos últimos cinco
anos, a Casa Branca declarou
que "não está feliz" com o relatório de emprego. O governo espera que o crescimento
econômico seja nulo no primeiro trimestre, mas se recupere ao longo do ano.
"Obviamente não estamos
felizes com o relatório de
emprego", disse Tony Fratto,
porta-voz da Casa Branca.
Segundo Fratto, o governo
dos EUA esperava os resultados ruins em função do
"crescimento econômico
perto da estabilidade e um
mercado de trabalho fraco."
"Como nós dissemos, o
presidente [do Fed, Ben]
Bernanke e mesmo analistas
privados afirmaram, esperamos que a economia comece
a se recuperar no segundo
trimestre, com aumento do
crescimento na segunda metade do ano."
Apesar de os dados de emprego aumentarem as preocupações com uma recessão,
a Casa Branca reiterou que
sua definição de recessão é
determinada pelo Escritório
Nacional de Pesquisas Econômicas (dois trimestres seguidos de crescimento negativo) e que o importante é
realizar ações que estimulem
a economia.
Os cheques do plano de estímulo à economia dos EUA
serão distribuídos entre
maio e junho e devem injetar
cerca de US$ 170 bilhões na
economia em restituições
tributárias, uma tentativa de
aumentar gastos e impedir a
recessão. Também os cortes
nos juros devem começar a
ter efeito em alguns meses.
Há cerca de um mês, o presidente do conselho de consultores econômicos da Casa
Branca, Ed Lazear, disse que
o governo tinha reduzido a
previsão de crescimento no
primeiro trimestre. E que
uma expansão de 0,5% no
período seria preocupante.
Com agências internacionais
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