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Após fechar acordo com Chrysler, Fiat tenta acelerar compra da Opel
DA REDAÇÃO
Menos de uma semana após
fechar negócio com a Chrysler
para a aquisição de 20% de seu
capital, o presidente da Fiat,
Sergio Marchionne, reuniu-se
ontem com o ministro da Economia alemão para agilizar a
compra do controle da Opel
-braço europeu da General
Motors.
A Fiat pretendia fechar o
acordo sem se endividar, disse
o ministro Karl-Theodor zu
Guttenberg, depois do encontro. Mas o negócio poderá envolver garantias governamentais para montadora completar
investimentos entre US$ 6,7 bilhões e US$ 9,4 bilhões.
A montadora italiana quer
criar uma empresa para reunir
sua divisão automotiva (as
marcas Fiat, Lancia e Alfa Romeo), a participação na
Chrysler e as operações da GM
na Europa. O grupo faturaria
US$ 107 bilhões ao ano e fabricaria entre 6 milhões e 7 milhões de carros por ano.
Marchione tem a intenção de
concluir a operação até o final
deste mês. No entanto, o negócio -que formaria um dos principais grupos automotivos do
mundo- já encontra algumas
dificuldades.
Obstáculos
Segundo o jornal britânico
"Financial Times", uma das 14
exigências do governo alemão é
que o comprador da Opel baseie a companhia na Alemanha.
Ontem, a Fiat disse que qualquer decisão sobre a sede do
novo grupo seria "prematura".
Além da Fiat, pelo menos mais
seis grupos estão interessados
na aquisição da Opel.
Outra dificuldade foi colocada por credores da Chrysler insatisfeitos com a venda de parte
de seu capital para a Fiat. Ontem, eles pediram que o juiz do
caso, Arthur Gonzalez, bloqueie o acordo. Na semana passada, a Chrysler entrou em concordata.
As ambições da Fiat foram
bem recebidas. Na Bolsa de Milão, seus papéis terminaram
em alta de 3,21%.
Com agências internacionais
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