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INTEGRAÇÃO
Secretário-geral da ONU estará em conferência, que começa no dia 13 e terá a presença de 21 chefes de Estado
Annan virá a evento da Unctad em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário-geral das Nações
Unidas, Kofi Annan, virá participar da 11ª Conferência da Unctad
(Conferência das Nações Unidas
sobre Comércio e Desenvolvimento). O evento acontecerá em
São Paulo entre os dias 13 e 18.
A Folha apurou que o ganês
Annan irá integrar alguma das
sessões da conferência, que tem
como tema principal o aprimoramento de estratégias para o crescimento, especialmente dos países em desenvolvimento.
Além do secretário da ONU e do
secretário-geral da Unctad, o embaixador Rubens Ricupero, estão
confirmadas as presenças de 20
chefes de Estado, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva também confirmou presença no evento, mas a data e o teor
de sua participação ainda não foram divulgados pelo governo.
Paralelamente ao encontro da
Unctad, Brasil e Índia, coordenadores do G20 (grupo de países em
desenvolvimento que tenta obter
a liberalização do comércio agrícola nos países ricos), ao lado de
Austrália, que preside o Grupo de
Cairns (que reúne os maiores produtores agrícolas), realizarão uma
reunião interministerial. O objetivo é desenhar as bases de um
acordo de negociação para a liberalização agrícola da Rodada Doha, da OMC (Organização Mundial do Comércio).
Ontem, em Genebra, a OMC encerrou quatro dias de negociação
em que se discutiram reduções de
barreiras. Diplomatas participantes do evento disseram que houve
avanços, mas que ainda persistem
algumas dificuldades que podem
ser discutidas em São Paulo.
Também estão previstas as presenças do comissário de Comércio europeu, Pascal Lamy, e do representante americano de Comércio, Robert Zoellick, segundo
informações do principal negociador de temas agrícolas dos
EUA, Allen Johnson.
Johnson declarou ainda que o
tema das discussões sobre a OMC
será o acesso a mercados. Na mesa de negociações, os países em
desenvolvimento e os ricos planejam estabelecer uma lista de produtos considerados sensíveis pelos dois grupos.
"A questão básica será definir
quais são os produtos sensíveis e
como eles deverão ser tratados",
afirmou Johnson. O negociador
americano, contudo, não quis revelar quais são os produtos que os
EUA pretendem incluir na lista.
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