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MERCADO FINANCEIRO
Queda levou risco-país ao menor patamar em um mês; dólar fechou em baixa de 0,7%, a R$ 3,13
Humor melhora, e risco cai aos 672 pontos
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o desempenho positivo do
mercado internacional ontem, o
risco-país brasileiro recuou para
seu menor nível em um mês. Ontem, o indicador fechou a 672
pontos, com baixa de 4,7%.
O dólar caiu a R$ 3,132, com baixa de 0,7%. Mas, na semana, a
moeda dos EUA teve valorização
de 1,36% diante do real.
A semana chegou ao fim com
notícias positivas para o desempenho do mercado, como a decisão da Opep (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo),
de elevar a produção de petróleo e
o resultado recorde da balança
comercial brasileira.
A Bolsa de Valores de São Paulo
encerrou a semana com alta de
0,77%. No pregão de ontem, a valorização da Bolsa foi de 2,16%.
Ontem, os Estados Unidos divulgaram a criação de vagas de
trabalho no país em maio, que ficou acima do esperado. No fim do
mês, o Fed (banco central norte-americano) decide como fica a taxa de juros básica do país, que está em 1% anual. Analistas esperam que a taxa seja elevada em
0,25 ponto percentual devido ao
aquecimento da economia norte-americana.
O risco-país -termômetro da
desconfiança dos investidores em
um país- de outros latinos também caiu expressivamente. O risco do Peru recuou 3,78%, e o da
Venezuela, 3,79%.
O melhor humor apenas não se
refletiu no volume negociado na
Bolsa, que ficou em apenas R$
660,5 milhões no pregão de ontem. Na semana, a Bolsa teve giro
médio diário de apenas R$ 757,5
milhões. No ano, essa média diária está em R$ 1,2 bilhão.
Sobe-e-desce
Na semana, 35 das 54 ações que
formam o Ibovespa (principal índice do pregão) fecharam com ganho. O destaque de valorização
do período ficou com a ação preferencial da Eletropaulo, que subiu 10,6%.
O papel que mais caiu na semana foi o preferencial "A" da Telemar Norte Leste, que teve baixa
de 6,87%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, as taxas dos contratos DI
(que acompanham os juros interbancários) recuaram ontem. No
contrato DI mais negociado na
BM&F, que concentrou 40% dos
negócios, a taxa recuou de 17,60%
para 17,31% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)
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