São Paulo, sábado, 05 de junho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MERCADO FINANCEIRO

Queda levou risco-país ao menor patamar em um mês; dólar fechou em baixa de 0,7%, a R$ 3,13

Humor melhora, e risco cai aos 672 pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o desempenho positivo do mercado internacional ontem, o risco-país brasileiro recuou para seu menor nível em um mês. Ontem, o indicador fechou a 672 pontos, com baixa de 4,7%.
O dólar caiu a R$ 3,132, com baixa de 0,7%. Mas, na semana, a moeda dos EUA teve valorização de 1,36% diante do real.
A semana chegou ao fim com notícias positivas para o desempenho do mercado, como a decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), de elevar a produção de petróleo e o resultado recorde da balança comercial brasileira.
A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a semana com alta de 0,77%. No pregão de ontem, a valorização da Bolsa foi de 2,16%.
Ontem, os Estados Unidos divulgaram a criação de vagas de trabalho no país em maio, que ficou acima do esperado. No fim do mês, o Fed (banco central norte-americano) decide como fica a taxa de juros básica do país, que está em 1% anual. Analistas esperam que a taxa seja elevada em 0,25 ponto percentual devido ao aquecimento da economia norte-americana.
O risco-país -termômetro da desconfiança dos investidores em um país- de outros latinos também caiu expressivamente. O risco do Peru recuou 3,78%, e o da Venezuela, 3,79%.
O melhor humor apenas não se refletiu no volume negociado na Bolsa, que ficou em apenas R$ 660,5 milhões no pregão de ontem. Na semana, a Bolsa teve giro médio diário de apenas R$ 757,5 milhões. No ano, essa média diária está em R$ 1,2 bilhão.

Sobe-e-desce
Na semana, 35 das 54 ações que formam o Ibovespa (principal índice do pregão) fecharam com ganho. O destaque de valorização do período ficou com a ação preferencial da Eletropaulo, que subiu 10,6%.
O papel que mais caiu na semana foi o preferencial "A" da Telemar Norte Leste, que teve baixa de 6,87%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, as taxas dos contratos DI (que acompanham os juros interbancários) recuaram ontem. No contrato DI mais negociado na BM&F, que concentrou 40% dos negócios, a taxa recuou de 17,60% para 17,31% ao ano.
(FABRICIO VIEIRA)


Texto Anterior: Grito andino
Próximo Texto: O vaivém das commodities
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.