São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2004

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País reduz número de pobres de 1992 a 2002

DA SUCURSAL DO RIO

As tabulações por Estado feitas pelo Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) mostram também que a redução da porcentagem de pobres teve grandes variações no país.
Trabalhando com a linha de pobreza de R$ 125 (valores de setembro de 2002) para o Brasil, os dados mostram que a porcentagem de pobres caiu de 40,8% para 32,9% de 1992 a 2002 no país.
Os Estados que tiveram maior queda na porcentagem de pobres foram Paraná e Santa Catarina. O Paraná teve a maior queda em pontos percentuais: a proporção caiu de 40,8% para 24%, ou menos 16,8 pontos percentuais.
Quando se calcula a variação percentual, o Estado que aparece com melhor desempenho é Santa Catarina, que teve queda de 45,5% em sua taxa -era de 26,7% e foi para 14,5%. Com isso, Santa Catarina tirou de São Paulo o primeiro lugar no ranking dos Estados com menor percentual de pobreza. São Paulo, que tinha o menor percentual em 1992 (23,1%), passou a ter o segundo menor percentual em 2002 (19,5%).
O destaque negativo é Alagoas, único Estado em que não houve variação na porcentagem de pobres. Alagoas chegou a ter até aumento, estatisticamente insignificante, em sua taxa, que passou de 63,4% para 63,5%.
Alagoas foi também o Estado que teve o menor aumento da renda média domiciliar per capita no período (de R$ 173 para R$ 188). A maior variação percentual na renda foi no Piauí (72%, de R$ 121 para R$ 209) e em Mato Grosso (70%, de R$ 218 para R$ 370). Em valores absolutos, a maior variação foi no Distrito Federal, que teve aumento de R$ 260 e passou de R$ 479 para R$ 739.
Os Estados do Norte não entraram no ranking porque a Pnad só pesquisa a área urbana da região.


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