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País reduz número de pobres de 1992 a 2002
DA SUCURSAL DO RIO
As tabulações por Estado feitas
pelo Iets (Instituto de Estudos do
Trabalho e Sociedade) mostram
também que a redução da porcentagem de pobres teve grandes
variações no país.
Trabalhando com a linha de pobreza de R$ 125 (valores de setembro de 2002) para o Brasil, os dados mostram que a porcentagem
de pobres caiu de 40,8% para
32,9% de 1992 a 2002 no país.
Os Estados que tiveram maior
queda na porcentagem de pobres
foram Paraná e Santa Catarina. O
Paraná teve a maior queda em
pontos percentuais: a proporção
caiu de 40,8% para 24%, ou menos 16,8 pontos percentuais.
Quando se calcula a variação
percentual, o Estado que aparece
com melhor desempenho é Santa
Catarina, que teve queda de
45,5% em sua taxa -era de 26,7%
e foi para 14,5%. Com isso, Santa
Catarina tirou de São Paulo o primeiro lugar no ranking dos Estados com menor percentual de pobreza. São Paulo, que tinha o menor percentual em 1992 (23,1%),
passou a ter o segundo menor
percentual em 2002 (19,5%).
O destaque negativo é Alagoas,
único Estado em que não houve
variação na porcentagem de pobres. Alagoas chegou a ter até aumento, estatisticamente insignificante, em sua taxa, que passou de
63,4% para 63,5%.
Alagoas foi também o Estado
que teve o menor aumento da
renda média domiciliar per capita
no período (de R$ 173 para R$
188). A maior variação percentual
na renda foi no Piauí (72%, de R$
121 para R$ 209) e em Mato Grosso (70%, de R$ 218 para R$ 370).
Em valores absolutos, a maior variação foi no Distrito Federal, que
teve aumento de R$ 260 e passou
de R$ 479 para R$ 739.
Os Estados do Norte não entraram no ranking porque a Pnad só
pesquisa a área urbana da região.
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