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Diretor da Caixa nega irregularidade e afirma que fundo passa por 4 auditorias
DA REPORTAGEM LOCAL
Joaquim Lima, diretor da
Caixa Econômica Federal e
responsável pela gerência nacional do FGTS, afirma que o
fundo passa, ao menos, por
quatro auditorias por ano e tem
as contas auditadas e aprovadas pelo TCU (Tribunal de
Contas da União) até 2004.
"O fundo passa por auditoria
do TCU, da Caixa, do BC e de
empresa independente. Existe
ainda um grupo de apoio permanente, que dá assessoria ao
conselho curador. Não há irregularidades no FGTS."
Lima afirma que é o próprio
fundo que arca com todos os
custos, quando perde uma ação
na Justiça. "Se o FGTS foi condenado, é ele que tem de pagar.
Para isso, foram criadas duas
contribuições sociais. O fundo
também se ajustou administrativamente para obter recursos
necessários para que se pudesse efetuar o pagamento. Aquele
trabalhador que não aderiu ao
acordo, mas recorreu à Justiça,
igualmente, tem direito a receber. Esse dinheiro também é de
responsabilidade do fundo."
Tanto faz se o direito à correção monetária está sendo requerido administrativamente
(quem aderiu ao acordo) ou na
Justiça, segundo diz. "Tanto
que a lei tratou isso com dois tipos de adesão, o termo branco
[para quem não tinha ação judicial e aderiu ao acordo] e o azul
[para quem tinha ação]. Os honorários dos advogados também estão incluídos nisso."
O diretor da Caixa diz que
muitas ações resultaram em
pagamento de milhões de reais
a advogados, "o que não é razoável. A Caixa vai, sim, pedir,
em juízo, o não-pagamento
desses honorários.
(FF e CR)
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