DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O relator da medida provisória 443, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou ontem que deve incluir em seu texto um prazo para as operações de aquisições de instituições financeiras pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O deputado falou que o tempo estipulado pode ser de dois anos, prorrogáveis por mais dois.
"É um prazo que alcança a regra definida por este governo e que, portanto, poderia ser usada por ele, e que o próximo [governo] poderá resolver entre manter ou não", disse Cunha, após reunião com líderes do DEM na Câmara.
Lideranças parlamentares que estiveram ontem com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disseram que o governo está disposto a discutir mudanças. O ministro, no entanto, teria alertado sobre o perigo de um prazo, que pode interferir nas negociações que estiverem para ser fechadas no limite do tempo estipulado.
(MARIA CLARA CABRAL)


Texto Anterior: Depósito judicial deve ficar em banco público
Próximo Texto: Fundo soberano: Governo evita mudanças e câmara finaliza votação
Índice