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Títulos de emergentes têm 7ª alta seguida
DA BLOOMBERG
Os títulos dos mercados
emergentes tiveram alta
pelo sétimo dia consecutivo, na maior redução do
custo dos empréstimos
para os países em desenvolvimento desde 2001,
uma vez que as taxas mais
baixas do mercado cambial acalmaram a preocupação dos investidores
com a possibilidade de um
aperto no crédito das economias mais vulneráveis.
O rendimento adicional
exigido por investidores
para terem títulos dos países em desenvolvimento,
em vez dos do Tesouro dos
Estados Unidos, caiu 0,28
ponto percentual, para
5,85%. O diferencial dos
spreads de retorno caiu
2,8 pontos percentuais
desde 24 de outubro.
Os ativos do mercado
emergente estão reagindo,
depois da queda recorde
no mês passado, uma vez
que os cortes nas taxas de
juros por parte dos bancos
centrais e os até US$ 3 trilhões em créditos emergenciais contribuíram para empurrar a Libor (a taxa interbancária do mercado de Londres para empréstimos de três meses)
para o menor nível em cinco meses. A taxa mostra a a
confiança das instituições
financeiras em emprestar
dinheiro entre elas.
A convulsão nos mercados da dívida levou Hungria, Ucrânia, Paquistão e
Belarus a pedirem socorro
no mês passado a entidades internacionais, em um
total que já ultrapassou
US$ 40 bilhões.
""A esperança é que isso
evite, em parte, uma escalada dos temores quanto
ao financiamento externo
dos mercados emergentes", disse Ralph Sueppel,
economista-chefe da
BlueCrest Capital Management. ""Essas preocupações dominam devido ao
medo de desaceleração
econômica."
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