DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
O petróleo iniciou a semana em baixa, após o Iraque e a ONU (Organização das Nações Unidas) informarem que iniciaram negociações para uma possível permissão para que o país promova um aumento em seus preços em dezembro.
Em Nova York, o preço do barril do petróleo fechou cotado a US$ 31,22, em queda de 2,5%.
No mercado londrino, o barril do petróleo do tipo brent, referência para o mercado internacional, encerrou o dia negociado a US$ 29,34, em baixa de 2,7%.
O início das negociações ofereceu alguma esperança ao mercado de que o impasse criado pelos iraquianos será resolvido rapidamente.
Por não poder reajustar seus preços, o Iraque suspendeu suas exportações do produto, na semana passada.
A medida foi uma forma de pressionar a ONU a aceitar os preços recomendados pelas autoridades de Bagdá para o produto. As alegações para o reajuste são quedas nas reservas e frio excessivo.
A organização recomendou que os preços não fossem aceitos, por considerá-los em desacordo com o valor de mercado. Desde a Guerra do Golfo, em 91, os contratos de venda de petróleo do Iraque devem ser aprovados por um comitê de sanções da ONU.
As receitas obtidas devem ser destinadas à compra de alimentos e medicamentos para a população e de matéria-prima para a indústria.
Os Estados Unidos, a Arábia Saudita e o Kuait anunciaram que estão dispostos a tomar medidas para que a suspensão das exportações iraquianas não afete os preços do óleo.
Na semana passada, os EUA informaram que estão dispostos, inclusive, a fazer uso - pela segunda vez no ano- de suas reservas estratégicas de óleo para garantir que o preço do produto não dará um salto nos mercados internacionais.









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