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PREVIDÊNCIA
Causa foi improbidade administrativa, diz TCU
Sob processo, ex-presidente do INSS tem aposentadoria cassada
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por
seis anos, Crésio de Matos Rolim,
57, teve a sua aposentadoria cassada pela Previdência Social por
improbidade administrativa, segundo publicação feita pelo "Diário Oficial" da União no último
dia 24 de dezembro.
De acordo com a assessoria do
ministério, o TCU (Tribunal de
Contas da União) realizou uma
auditoria e detectou irregularidades em um convênio assinado em
junho de 98 (quando Rolim presidia o INSS) entre o Ministério da
Previdência, o INSS e o Cetead
(Centro Educacional de Tecnologia e Administração).
Para o TCU, o ex-presidente do
INSS deveria ter celebrado um
contrato entre as partes -e não
convênio- e fazer uma licitação
para a escolha da empresa que deveria executar os serviços propostos -compra e instalação de
equipamentos de informática.
Depois da auditoria do TCU, o
Ministério da Previdência abriu
um processo disciplinar interno
contra Rolim, que culminou com
a cassação da aposentadoria.
A retirada da aposentadoria é a
pena prevista para o funcionalismo público. O ex-presidente é
funcionário de carreira do INSS.
Rolim nega as acusações, dizendo
que não houve desvios.
Crésio Rolim deixou a presidência do INSS há quatro anos, quando o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) rompeu politicamente com o então presidente
Fernando Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002).
A assessoria do Ministério da
Previdência informou também
que a aposentadoria de Rolim, requerida após a sua saída da presidência do órgão, ficará cassada
até que as suspeitas apontadas pelo Tribunal de Contas da União
sejam esclarecidas.
Segundo o Ministério da Previdência, Crésio Rolim deverá receber até o final do mês uma comunicação oficial informando os documentos que precisa apresentar
para fazer a sua defesa.
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