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Oferta de crédito não encontra interessados
JOHN AUTHERS
DO FINANCIAL TIMES
As ações afundaram ontem.
Os últimos dados do mundo desenvolvido empurraram um
pouco mais o pêndulo da probabilidade de recessão.
A principal questão agora se
refere ao preço do crédito e sua
disponibilidade. Os últimos dados sugerem que o verdadeiro
aperto no crédito pode finalmente estar começando.
Pesquisas nos Estados Unidos e na Europa mostram fortes quedas em aprovações de
hipotecas e empréstimos, apesar dos esforços para aumentar
a oferta de crédito.
A esperança era que os grandes cortes de juros realizados
pelo Federal Reserve (o BC dos
EUA) estimulariam a economia. Se o resto permanecesse
igual, o crédito barato conseguiria isso. A disponibilidade de
crédito sugere que o mercado
imobiliário dos EUA estaria
pronto para se recuperar.
No entanto, pesquisas de disponibilidade de crédito são ilusórias se os bancos não emprestam. E, o mais preocupante: essa tendência é comum na Europa, onde o BC não barateou o
crédito, e nos Estados Unidos,
onde isso ocorreu.
Após números da indústria
americana terem trazido esperança na semana passada, os
dos serviços sinalizaram o contrário ontem. E o mercado segue dependente de mais dados.
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