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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Sucroalcooleiro contrata presidentes no Brasil
A internacionalização do setor sucroenergético brasileiro
provocou uma acirrada disputa
por presidentes e diretores no
país nos últimos meses.
Empresas de recrutamento
para altos cargos têm sido procuradas por fundos e companhias estrangeiras do agronegócio, em busca de executivos
aptos a colaborar em fusões e
aquisições.
O fenômeno é comum em setores em que há empresas familiares e que passam por um
rápido processo de internacionalização, segundo especialistas. A procura parte de empresas estrangeiras e brasileiras
associadas a estrangeiras que
chegaram recentemente ao
país ou de grandes fundos de
investimento interessados em
distribuição internacional, segundo Luiz Carlos Cabrera, sócio da Amrop Panelli Motta Cabrera, especializada no setor.
O candidato a presidente
ideal deve ser brasileiro e conhecer, além da cultura de gestão no país, o sistema de distribuição na Europa e nos EUA.
Há ainda demanda por um diretor de logística internacional,
segundo Cabrera, que atualmente está finalizando a contratação de um profissional para esse cargo.
Nos últimos três meses, a Michael Page começou seis projetos para contratação de presidentes e diretores no setor, diz
Fernando Andraus, da Michael
Page no Brasil. "Não se traz um
americano para tocar uma usina de álcool no Brasil porque a
tecnologia e as práticas de gestão são diferentes", afirma. A
Robert Half deve fechar em
breve a contratação de um presidente para uma empresa que
atua no setor.
LUCRO NA MESA
De olho no filão corporativo, um restaurante no Rio
tem uma nova receita para
o velho almoço de negócios.
Quando o empresário Felipe Gilaberte resolveu abrir
uma casa na cidade, pensou
em tudo que poderia ajudar
executivos a ter sucesso no
fechamento de negócios durante as refeições.
Ele e seus três sócios investiram R$ 1,5 milhão no
restaurante La Fiducia, em
Copacabana, para oferecer
diversos mimos à clientela
formada por executivos.
"A casa que quiser entrar
nesse nicho de mercado deve ter alguns pré-requisitos
essenciais", afirma Gilaberte, que tem experiência de
18 anos em hotelaria.
Para o empresário, um
bom almoço de negócios
tem de ser em uma mesa
redonda, para que os executivos se vejam, olho no
olho, e com uma distância
mínima de 80 centímetros
entre uma mesa e outra.
Além disso, é indispensável uma boa acústica,
para evitar que se fale alto,
internet Wi-Fi de alta velocidade, tomadas perto
das mesas e ambiente exclusivo e privativo. Cortinas também são recomendadas, para que os clientes
não sejam vistos da rua, na
opinião de Gilaberte.
Os donos não esquecem
do fundamental em um
restaurante de prestígio.
"Uma boa comida e um
bom vinho também ajudam", diz o empresário.
CARBONO
A Nossa Caixa Desenvolvimento vai lançar nos próximos meses uma linha de financiamento para as empresas reduzirem suas emissões
de carbono. Será voltada para
pequenas e médias companhias. O valor da linha supera
R$ 500 milhões.
EM OBRAS
Até junho, a Construtora
Serpal, do Grupo Advento,
deve entregar 17 empreendimentos no país, além da fábrica do laboratório Cristália.
NO SAMBA
Mais de 50 empresários e
investidores estrangeiros de
20 países irão visitar o parque industrial brasileiro durante o Carnaval. O grupo
vai conhecer fábricas, lojas e
polos produtivos de vários
setores, como têxtil, de tecnologia da informação, vinhos, produção publicitária,
franquias e cosméticos. Cinco Estados brasileiros estão
previstos no programa organizado pela Apex-Brasil:
Rio, São Paulo, Minas, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
PERNAS, PRA QUE TE QUERO
Meia fina. Sim ou não?
Meias trabalhadas, que aparecem em algumas coleções,
ajudam a compor o figurino da executiva. "É um adereço
que dá conforto ao usar sapatos e fica elegante com uma
saia na altura dos joelhos", diz Rosângela Lyra, da Dior.
"Não deve ser cheia de detalhes. O foco tem de estar no
trabalho, não nas pernas." Os crus, as cores claras são
próprias para o verão; no inverno, variações do cinza. A
mulher brasileira costuma seguir a moda a qualquer custo, segundo Lyra. "Recomendo vestir apenas o que a favorecer", afirma. A grife suíça Fogal criou um modelo de
fios que facilitam a passagem do ar, desenvolvido para os
dias mais quentes, e uma versão superfina, antiderrapante, para ser usada com sandálias, em cores que variam do
champanhe ao preto. Uma peça custa cerca de R$ 120.
com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK
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