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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa subiu 0,86%; dado do IPC da Fipe abaixo do esperado ajudou a manter mercado positivo
Dólar e juros iniciam a semana em baixa
DA REPORTAGEM LOCAL
A divulgação do IPC da Fipe
abaixo do esperado ajudou a manter o mercado
na tendência positiva iniciada na
semana passada. A Bovespa subiu
0,86%, e dólar e juros futuros fecharam o dia em baixa.
Com a inflação mais fraca, aumentou a expectativa de que a taxa básica de juros voltará a cair na
semana que vem.
No pregão da BM&F (Bolsa de
Mercadorias & Futuros) de ontem, os juros recuaram.
No contrato DI (que segue as taxas praticadas entre os bancos) de
prazo de vencimento mais curto,
a taxa caiu de 15,82% para 15,80%
ao ano.
Essa taxa embute a expectativa
de que a Selic cairá entre 0,25 e
0,50 ponto percentual na reunião
do Copom da semana que vem.
No contrato DI mais negociado,
com prazo em janeiro do próximo ano, a taxa recuou de 15,18%
para 15,10%.
"Os números da Fipe reafirmam nossa posição de que a Selic
deve cair 0,25 ponto percentual",
diz Clive Botelho, diretor financeiro do banco Santos.
Botelho afirma que "o mercado
vive um momento positivo. Um
dos pontos é o retorno das emissões do setor privado no exterior", que ajuda a manter o dólar
calmo. Ontem, o dólar recuou para R$ 2,876, com baixa de 0,69%.
Apesar da melhora nos últimos
dias do mês, a Bovespa registrou
recuo no volume de negócios em
março. A média diária de março
foi de R$ 1,091 bilhão, contra R$
1,309 bilhão de fevereiro.
Estrangeiros
No balanço de março, após
muito sobe-e-desce, o resultado
dos investimentos com capital estrangeiro foi positivo. As compras
de ações feitas pelos estrangeiros
superaram as vendas em R$ 274,3
milhões. O saldo no ano está positivo em R$ 2,168 bilhões.
A participação dos estrangeiros
nos negócios na Bovespa caiu de
28,6% em fevereiro para 27,3%
em março. As aplicações realizadas pelas pessoas físicas na Bovespa lideraram a movimentação de
março, com 29,2% do total.
A ação que mais subiu na Bolsa
em março foi a com direito a voto
(ON) da Tele Celular Sul (35,1%).
No pregão de ontem, o papel voltou a subir forte, fechando com
alta 8,2%. Quem mais perdeu no
mês passado foi o papel PN da
AmBev, com baixa de 24,1%.
(FABRICIO VIEIRA)
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