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MERCADO ABERTO
Mercado quer 3ª reforma da Previdência
Representantes das principais entidades do mercado
estão em vias de finalizar
um documento para discutir os destinos da previdência
com os presidenciáveis. Em linhas gerais, o estudo avalia que
será necessária uma terceira reforma da Previdência se o país
quiser equacionar o seu déficit e
o do próprio setor público.
O documento deve ser finalizado ainda neste mês, após mais de
um ano de discussões de um grupo que reuniu representantes da
Anapp (associação da previdência privada), da Fenaseg (federação das seguradoras), da Bovespa, da BM&F e da Anbid (associação dos bancos de investimento), entre outros.
Para Osvaldo Nascimento, presidente da Anapp, o novo modelo previdenciário teria três pilares: um sistema mínimo e obrigatório para a população mais
carente; uma previdência obrigatória para todos os funcionários
no âmbito empresarial, em regime de capitalização, para dar
maior transparência; e a possibilidade de previdência complementar para quem quisesse ter
mais tranqüilidade, também em
regime de capitalização.
Outra mudança importante,
que consta do texto a ser discutidos com os candidatos, é a adoção das mesmas regras para os
setores público e privado.
Nascimento destaca a necessidade de discussão e revisão da estrutura de custeio da Previdência, especialmente porque as mudanças defendidas, se implementadas, terão impacto a médio e
longo prazo. "A grande questão é
suportar a fase de transição."
Sobre o quadro atual, ele defende um choque de gestão na Previdência e a adoção de novos critérios, mais rigorosos, para a
concessão de benefícios e auxílios-doenças, além do recadastramento -já em andamento-
para reduzir as fraudes.
MODA DA RUA
Design, preço e mais liberdade com as tendências da moda
são os três elementos básicos que levaram a Ioio, marca jovem
da Iódice, a contar, em seus dois anos de existência, com 110
pontos-de-venda -entre eles a Daslu e a Clube Chocolate. A
idéia agora é chegar a 500 pontos em três anos. "A Ioio tem um
trabalho comercial. Queremos propor design com preço convidativo", afirma Alexandre Iódice, estilista da marca. Ele diz
também que não costuma viajar para fazer pesquisa de tendências nem faz grandes investimentos em novas matérias-primas.
"Nossa inspiração vem da moda da rua, que é adaptada", afirma o estilista, que diz priorizar o design. A Ioio produz cerca de
60 mil peças por ano -divididas em duas coleções e 400 modelos masculinos e femininos de jeans e malharia. Por enquanto,
não há planos de abrir lojas próprias.
LICITAÇÃO
Depois de todos os escândalos
envolvendo governo e empresas
de publicidade, o Banco do Brasil decidiu abrir licitação para escolher duas novas agências. O
banco já publicou no Diário Oficial o edital de pré-qualificação.
O recebimento e a abertura dos
envelopes ocorrem no dia 28, na
sede do BB, em Brasília. Atualmente, prestam serviços para o
banco as agências D+ Brasil Comunicação Total e Ogilvy Brasil.
(NOVA) PARCERIA NO VAREJO
O Banco do Brasil assina hoje parceria com a rede varejista Lojas
Maia, com atuação em sete Estados do Nordeste. Os objetivos do
acordo são ampliar o exercício do banco no varejo e a oferta de crédito de produtos e serviços financeiros para não-correntistas. O acordo
é semelhante ao firmado entre a rede de lojas Marisa e o Bradesco.
Com a parceria, o BB oferecerá financiamento aos clientes das lojas,
além da emissão de cartão com a bandeira Visa e a implantação de
programa de relacionamento exclusivo para a rede. As lojas passam a
oferecer títulos de capitalização e diferentes tipos de seguro e ampliarão a rede de correspondentes bancários nas praças onde atuam. Em
resposta, o banco se compromete em financiar seu plano de expansão. Com 46 anos e faturamento anual de cerca de R$ 400 milhões, a
Lojas Maia é uma rede de eletrodomésticos e móveis com atuação no
varejo, no atacado, em consórcios e em empréstimos. A rede tem sede
em João Pessoa, na Paraíba, e 110 filiais no Nordeste.
AMBIENTE NA PAUTA
Os presidentes da CNI, Armando Monteiro, e da Fiemg (federação das indústrias de MG),
Robson Andrade, abrem hoje
em Brasília encontro para definir
pontos prioritários à indústria
da "Agenda Mínima para o Meio
Ambiente". A agenda irá integrar documento a ser entregue
aos candidatos à Presidência.
RENDA E CAPACITAÇÃO
O Sistema Firjan e a Fundação
Avina lançam fundo de R$ 90
mil para investimentos empresariais em projetos de geração de
renda e capacitação profissional
de comunidades carentes.
INVASÃO CRESCENTE
A mistura de farinha importada da Argentina, que chega ao
país com "subsídio" de 15%, já
responde por um quarto do mercado brasileiro, de 1 milhão de
toneladas. Há três anos, a participação não passava de 10 mil toneladas. A diferença, que decorre de tributação maior no Brasil
para importar trigo do que a cobrada na Argentina, tem elevado
a ociosidade dos moinhos no
país, segundo a Abitrigo.
QUEDA NA CONSTRUÇÃO
O nível de emprego da construção pesada caiu 0,61% em fevereiro em relação ao mês de janeiro, com a demissão de 208
trabalhadores. Os dados são do
Sinicesp (Sindicato da Indústria
da Construção Pesada), que registrou 33.931 profissionais no
mês. No acumulado de 12 meses,
porém, há alta de 19,37%, com a
abertura de 5.507 postos de trabalho. Em fevereiro, o setor empregava 28.424 trabalhadores.
ALCKMISTAS
Os economistas Gustavo Franco (PUC-Rio) e Renato Fragelli
(FGV) e os cientistas políticos
Octávio Amorim (FGV) e
Eduardo Viola (UnB) são os novos reforços ao grupo de intelectuais simpático à candidatura de
Geraldo Alckmin. Capitaneados
pelo economista do BNDES Silverio Zebral, eles assinaram o
manifesto "Refundar a Política",
do movimento Nova Política de
apoio ao ex-governador de SP.
ESTRÉIA
Líder de vendas da General
Motors no Brasil, o novo Celta será oficialmente lançado
na próxima segunda, em Porto Alegre, em evento com o
governador do Estado, Germano Rigotto, e o prefeito da
cidade, José Fogaça. O modelo, totalmente remodelado, já
se tornou o mais produzido
por funcionários na fábrica
da montadora em Gravataí,
na Grande Porto Alegre, com
650 unidades/dia. O investimento no processo de produção foi de US$ 75 milhões.
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