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Agricultores brasileiros veem avanço
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os produtores de algodão do Brasil avaliam que
a proposta dos EUA é uma
vitória para o setor e estudam formas para tornar o
fundo de compensação
uma fonte permanente de
recursos para o desenvolvimento desse produto.
O dinheiro será utilizado para atividades que não
são consideradas subsídios pela OMC, como pesquisa, desenvolvimento e
combate a pragas.
Hoje, o investimento
nesse tipo de atividade no
país é de cerca de R$ 50
milhões por ano, valor inferior aos US$ 147 milhões
(R$ 258 milhões) que entrarão anualmente no fundo de compensação.
"É um valor significativo, que não dá para gastar
em apenas dois anos. E podemos pensar também em
atividades em que não se
coloque apenas o dinheiro
a fundo perdido, investimentos que possam retroalimentar esse fundo",
diz o presidente da Abrapa
(Associação Brasileira de
Produtores de Algodão),
Haroldo Cunha.
Todas essas ideias precisam, no entanto, da aprovação dos EUA e dos gestores do fundo de compensação. Além disso, parte do
dinheiro irá para países
africanos. São 13 produtores, como Burkina Faso,
Mali, Benin e Chade.
Para Cunha, o fim dos
subsídios ao produtor dos
EUA, quando a medida se
concretizar, trará competitividade ao algodão brasileiro. "Pela primeira vez
após sete anos temos uma
proposta concreta."
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