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Greve do Ibama pára exportação de madeira
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A exportação de madeira
pelo porto de Paranaguá
(PR) parou devido à greve
dos servidores do Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis). Anteontem os seis funcionários
lotados no porto suspenderam por tempo indeterminado a análise dos protocolos
para liberar o produto.
Até então, desde o começo
da greve, em 14 de maio, eles
trabalhavam em dias alternados. A presidente da associação dos funcionários do
Ibama no Paraná, Guadalupe
Vivekananda, disse que a
equipe de Paranaguá deixa
de analisar, em média, cem
desses protocolos ao dia.
Ontem, Dia Mundial do
Meio Ambiente, os cerca de
150 funcionários do órgão no
Estado fizeram protestos em
frente à sede de Curitiba.
Eles querem a retirada do
Congresso da MP 366, que tira poder do Ibama e transfere ao novo Instituto Chico
Mendes a responsabilidade
de manter as unidades de
preservação ambiental e pelos centros de pesquisa.
"Queremos um Ibama
reestruturado, não enfraquecido", diz Vivekananda.
""O Ibama merece ser preservado" era a frase de faixas e
cartazes levados ao protesto.
O fechamento do Parque
Nacional do Iguaçu, pensado
como forma de protesto, foi
descartado. ""Decidimos não
prejudicar turistas que agendaram sua viagem a Foz há
meses", disse Vivekananda.
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