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São Paulo, domingo, 06 de julho de 2003

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PAINEL S.A.

Mais luz 1
A indústria consumiu 0,8% mais energia em abril deste ano em comparação ao mesmo mês de 2002, segundo a Eletrobrás, mesmo com a queda de 4,2% em sua produção. Com 10.849 GWh, a indústria respondeu por 44% do total da energia consumida no país.

Mais luz 2
No acumulado do ano até abril, o crescimento de consumo da indústria chegou a 4,2%. Já o consumo geral do Brasil registrou um aumento de 0,3% no mês e de 7,7% no acumulado de janeiro até abril contra o mesmo período de 2002.

Na penumbra
O setor que registrou queda de consumo de energia elétrica em abril, no país, foi o comércio: -0,3% sobre o mesmo mês do ano passado. No entanto, no período de janeiro a abril, ainda há um aumento de 10%, segundo o levantamento.

No escuro
Nos sistemas da região Sudeste/Centro-Oeste, todos os segmentos registraram redução de consumo no mês de abril. O destaque, porém, ficou para a indústria dessas regiões, com a maior queda: -2%. O estudo completo da Eletrobrás será divulgado amanhã.

Apagão florestal
O déficit atual de reflorestamento do Brasil é de 630 mil hectares ao ano. Só a indústria de celulose responde por 170 mil. O banco irá discutir o limite do "apagão florestal", na terça e na quarta, no Rio.

Nas duas pontas
Os componentes lideram os dois lados da balança comercial dos eletroeletrônico. Até maio, o segmento exportou US$ 698 milhões -39% do total das vendas- e importou US$ 2,2 bilhões-56% do total das compras, segundo a Abinee.

Fórmula brasileira
Para incentivar os genéricos em outros países da América Latina, a OMC chamou a Pró Genéricos para expor a experiência brasileira no LatinFarma, na terça no Peru. No Brasil, o segmento chegou a 7,3% do mercado.
E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Falta estratégia

A queda na entrada de investimentos estrangeiros diretos ainda é sinal da falta de um plano estratégico do governo para a inserção do país no comércio exterior. A análise é de José Roberto da Cunha, da FIA/USP. Segundo ele, as empresas transnacionais, responsáveis por esses recursos, fazem suas escolhas com base na rentabilidade que terão com as exportações decorrentes dos investimentos em produção. "No Brasil, não existe uma política planejada para o desenvolvimento das exportações." Os investimentos ainda são destinados para consumo interno ou para a substituição de importações. "As exportações continuam a ter um perfil de segunda opção: na falta de demanda por aqui, recorre-se ao mercado externo."


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