São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2004

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SOCORRO

Diretor do FMI deixa o Brasil

Renovação só depende do governo, afirma Rato

DA SUCURSAL DO RIO

Depois de encontros de trabalho em Brasília e de passar o sábado e parte do domingo no Rio, o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rodrigo Rato, encerrou ontem sua primeira visita ao Brasil após assumir o cargo. Ele chegou ao aeroporto do Galeão às 13h45. O vôo para Johannesburgo, África do Sul, estava marcado para as 17h.
Rato voltou a usar luvas por causa de reação alérgica causada por vacina contra a febre amarela, que tomou para ir à África.
No sábado, Rato passeou pela cidade. Sobrevoou o Rio de helicóptero a partir da lagoa Rodrigo de Freitas, foi à floresta da Tijuca, passando por pontos turísticos, almoçou em uma churrascaria no Aterro do Flamengo (zona sul) e caminhou pela orla de Copacabana e Ipanema. À noite, foi ao show de Maria Bethânia, no Canecão.
Rato questionou se a temperatura era sempre aquela apontada pelos termômetros (25C) e queria saber, do alto do Cristo, a localização dos bairros da zona sul.
No Cristo, falou sobre economia. Disse que o Fundo sempre está disposto a fechar um acordo com o Brasil, mas que isso depende da vontade do governo. Cobrou novamente reformas -trabalhista e do sistema bancário- e voltou a afirmar que, em março de 2005, o Fundo poderá flexibilizar as regras de contabilização de gastos públicos no cálculo do superávit primário (economia para o pagamento de juros). Ontem, não quis dar entrevistas.

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