São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br PRODUÇÃO CRESCENTE A agricultura familiar respondeu por 40% da produção agropecuária do país em 2006, mostra levantamento da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense com base no Censo 2006. Em 1996, o setor respondia por 38%. NÃO É SUBSISTÊNCIA "Para nós, agricultura familiar é muito diferente de agricultura de subsistência. Estamos falando de agricultores que vendem sua produção. Não fazem cultivo voltado apenas para o consumo próprio", diz Carlos Enrique Guanziroli, participante do estudo. ONDE CRESCE O levantamento da UFF mostra que a maior expansão na agricultura familiar se deu na região Norte, onde a participação desse grupo de trabalhadores aumentou de 58,26% para 69,4% no período. No Nordeste, a alta foi de 42,9% para 51,9%. MANTEVE BAIXA Os gastos com adubos mantiveram tendência de queda. Neste início de mês, as importações nacionais somaram US$ 26 milhões por dia útil, com recuos de 8,1% em relação a setembro e de 46% sobre igual período de 2008. UMA SEMANA FRACA Após constantes crescimentos, as exportações de açúcar registraram queda na primeira semana do mês. A média diária de receitas caiu para US$ 27 milhões por dia útil, 37% menos do que em setembro e 8% abaixo de igual período do ano anterior. BONS VENTOS A melhora nas vendas nas últimas semanas puxou o preço da carne suína nos frigoríficos de São Paulo. Ontem, a arroba subiu 1,3%, sendo negociada a R$ 47,40 em média. Os melhores negócios já alcançam R$ 51. POUCA OFERTA O mercado de boi também permanece aquecido. A redução na oferta de animais prontos para abate está segurando a arroba em R$ 81, conforme pesquisa feita ontem pela Folha. SAFRA RECORDE As primeiras lavouras de soja da temporada 2009/10 já foram semeadas no Paraná, que prevê plantio recorde e grande colheita, especialmente porque o fenômeno climático El Niño deve trazer bom volume de chuvas durante o verão, apurou a Reuters. RESERVA LEGAL A SLC Agrícola, uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e uma das principais produtoras de algodão, soja e milho, adquiriu 8.000 hectares de terras no município de Santa Cruz do Xingu (MT) visando compensação de reserva legal de futuras aquisições. com DANIELE CARVALHO Texto Anterior: Estrangeiro coloca R$ 4 bi na Bolsa de SP em setembro Próximo Texto: Para sindicalista, bancário até demorou a decretar paralisação Índice

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