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São Paulo, sábado, 06 de dezembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Ações do setor elétrico impulsionam o mercado; papel ON da Light sobe 21,7% no pregão de ontem

Bolsa encerra semana com alta de 3,45%

DA REPORTAGEM LOCAL

O setor elétrico levou a Bolsa de Valores de São Paulo a encostar nos 21 mil pontos. A alta de 2,28% no pregão de ontem fez o Ibovespa registrar 20.879 pontos, patamar nunca antes alcançado.
As ações com direito a voto (ON) da Light dispararam 21,7% ontem, dia em que a empresa se reuniu com credores para discutir o futuro de suas dívidas. O IEE, índice que acompanha as ações do setor de energia elétrica, subiu 5,4% ontem.
A semana foi positiva para o mercado acionário, com apenas 9 das 54 ações que formam o Ibovespa fechando o período em baixa. A Bovespa subiu 3,45% na semana.
Apesar de o setor elétrico ter sido o destaque positivo, as ações da Eletrobrás e da Transmissão Paulista encerraram a semana com perdas. O papel PN da Transmissão Paulista perdeu 2,95% na semana. A ação PNB da Eletrobrás encerrou o período com recuo de 2,18%.
Pesquisa da Thomson Financial feita com 20 corretoras e bancos de investimento locais e internacionais aponta a expectativa de que a Bovespa seguirá em alta. A média das projeções indica que o Ibovespa pode chegar aos 22.800 pontos. O levantamento mostra que o setor têxtil é um dos que oferecem as melhores oportunidades de ganho. O potencial de valorização das ações da Coteminas e da Santista Têxtil chega a 56,9% e 26,1%, respectivamente.

Câmbio
O dólar seguiu caminho inverso ao da Bolsa e encerrou a semana com baixa de 0,41%. A moeda norte-americana era vendida a R$ 2,935 no fim dos negócios de ontem. As volumosas captações de recursos no exterior, fechadas por instituições financeiras e empresas nos últimos dias, ajudaram a manter o dólar calmo.
"Com as captações seguindo com força, o dólar não encontra espaço para subir", afirma Sérgio Machado, gestor de renda fixa da Santa Fé Portfólios.
Operadores do mercado de câmbio afirmam que compras feitas pelo Banco do Brasil para o Tesouro Nacional, durante a semana, evitaram que o dólar recuasse mais no período.
Os C-Bonds voltaram a subir ontem para um novo nível recorde. Os títulos da dívida brasileira mais negociados no mercado internacional fecharam vendidos a US$ 0,9775.


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