São Paulo, quarta-feira, 06 de dezembro de 2006

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Pacote vai agilizar o controle de agrotóxicos

Tempo para registro de produtos pode ser reduzido de 4 anos para 150 dias

Novas medidas deverão proporcionar economia de recursos públicos e privados, reduzir custos do produtor e elevar competitividade


DA REDAÇÃO

O tempo para o registro de produtos agrotóxicos poderá ser reduzido para 150 dias -hoje a aprovação demora quatro anos. Os custos, que giram próximos de R$ 2 milhões, devem recuar apara R$ 200 mil.
É o que prevê a Coordenação de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a aprovação, ontem, de um conjunto de medidas que visam aperfeiçoar a legislação referente ao registro e o controle desses produtos no país.
As medidas foram anunciadas pelos ministérios da Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente.
Na visão dos técnicos da coordenação, as medidas deverão proporcionar a economia de recursos públicos e privados, a redução de custos para a agricultura, o aumento da competitividade internacional e a conseqüente queda nos preços dos agrotóxicos.
O decreto visa harmonizar a legislação nacional aos parâmetros internacionais, em especial aos previstos no âmbito do Mercosul.
Entre as medidas adotadas, o governo está fazendo uma revisão no decreto nš 4.074, de 2002, que regulamenta a Lei de Agrotóxicos, e publicando novas resoluções e instruções normativas para a organização e a reestruturação dos órgãos estatais responsáveis pelo controle e pelo registro dos produtos agrotóxicos.
Essas mudanças poderão agilizar os 350 processos que estão na fila aguardando registro, segundo Luís Rangel, coordenador de Agrotóxicos do Mapa. O governo vai criar uma força-tarefa para acelerar a concessão desses pedidos, diz Rangel. O trabalho deverá ser concluído até meados de 2007.
Para técnicos do Ministério da Agricultura, uma das principais inovações é a adoção de medidas concretas, que vão permitir maior presteza na análise, mantendo os parâmetros de segurança de saúde e na proteção do ambiente.
Os novos critérios evitam testes desnecessários, reduzem o sacrifício de animais de experimentação e estão harmonizados com os procedimentos adotados em nível internacional, dizem os técnicos do Ministério da Agricultura.


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