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Eletrobrás já
planeja elevar
investimentos
BONANÇA MOUTEIRA
DA SUCURSAL DO RIO
O governo planeja aumentar
os investimentos no setor elétrico com o objetivo de dar
maior liberdade para a Eletrobrás realizar obras. Para isso,
quer desvincular a estatal do
cálculo do superávit primário
em 2004, meta estabelecida pelo futuro presidente da estatal,
Luiz Pinguelli Rosa.
Pelo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional),
os investimentos das estatais
são contabilizados como despesa e os lucros, como receita
da União, ao lado de todas as
demais fontes de receita e despesa da esfera federal.
Para abrir mão dos lucros da
Eletrobrás, o governo precisa
buscar outra fonte de recursos
que mantenha a economia de
3,75% do PIB acertada com o
FMI. É a forma de cumprir a
meta do superávit primário,
pois os lucros das estatais entram na conta e cobrem outras
despesas.
A Eletrobrás é lucrativa -até
setembro do ano passado, registrou lucro de R$ 4,012 bilhões- e tem investimentos
previstos de R$ 3,8 bilhões para
este ano contra cerca de R$ 4
bilhões em 2002. Pinguelli Rosa
estima que se a empresa tivesse
liberdade poderia investir facilmente R$ 5 bilhões já em 2003.
Pinguelli Rosa confirmou
que a privatização do sistema
Eletrobrás foi suspensa. No entanto, é necessário retirar a
companhia do PND (Programa Nacional de Desestatização) para viabilizar novos investimentos.
A Eletrobrás deverá participar do programa Fome Zero
com a criação de peixes nos lagos das hidrelétricas e com
plantações em torno das barragens e ao longo das linhas de
transmissão.
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