DA REPORTAGEM LOCAL

A morte de soja em estágio inicial (até 15 cm) no oeste do Paraná e no sul de São Paulo tem preocupado pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Soja.
De acordo com dados da instituição, o fenômeno já atingiu cerca de 2% das lavouras paranaenses desde que foi diagnosticado no final do ano passado.
Entre os motivos apresentados para a ocorrência dessas mortes, destacam-se as condições climáticas -chuvas concentradas no período de semeadura e temperatura elevada-, o manejo inadequado do solo e a presença de fungos e pragas. "Esses fatores debilitam a planta jovem, propiciando a ação de fungos oportunistas presentes no solo. Em solos com sistema de drenagem precário, o acúmulo de umidade pode ter levado à morte das plantas", explica o chefe de pesquisa da Embrapa Soja, José Renato Farias.
Técnicos alertam que o replantio deve ser evitado nas áreas onde houve mortes, pois nesses locais deve haver maior concentração de fungos.


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