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País vê concentração de chocolate, bebidas, pasta de dente e telefonia
DA REDAÇÃO
O mercado brasileiro tem passado, nos últimos anos, por uma
série de aquisições e fusões de empresas. A mais recente, no mês
passado, foi a compra da Tele
Centro Oeste pela BrasilCel, joint
venture formada pela Telesp Celular e pela Telefônica Celular.
A BrasilCel se tornou a maior
operadora de telefonia móvel do
país, com 16,8 milhões de clientes
(50% do mercado). O processo de
aquisição ainda está sendo analisado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Outra incorporação que ainda
precisa de respaldo legal é a compra da Garoto pela Nestlé. Se o negócio for aprovado pelo Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Nestlé controlará quase 100% do mercado de
cobertura de chocolate líquida,
além de 45% do mercado total de
chocolate, segundo a SDE (Secretaria de Direito Econômico).
Em 1999, formou-se AmBev, resultado da fusão entre Brahma
-que também é dona da marca
Skol- e Antarctica. Para autorizar a operação, o Cade exigiu que
a marca Bavaria fosse vendida.
No mês passado, o governo argentino autorizou a fusão entre a
AmBev e a Quinsa, grupo que
controla a produtora da cerveja
Quilmes, líder no país.
Em 1995, a Colgate comprou a
Kolynos e passou a deter 80% do
mercado de creme dental. Para
aprovar a operação, o Cade exigiu
que a marca Kolynos fosse retirada das lojas por quatro anos.
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