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São Paulo, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003

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País vê concentração de chocolate, bebidas, pasta de dente e telefonia

DA REDAÇÃO

O mercado brasileiro tem passado, nos últimos anos, por uma série de aquisições e fusões de empresas. A mais recente, no mês passado, foi a compra da Tele Centro Oeste pela BrasilCel, joint venture formada pela Telesp Celular e pela Telefônica Celular.
A BrasilCel se tornou a maior operadora de telefonia móvel do país, com 16,8 milhões de clientes (50% do mercado). O processo de aquisição ainda está sendo analisado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Outra incorporação que ainda precisa de respaldo legal é a compra da Garoto pela Nestlé. Se o negócio for aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Nestlé controlará quase 100% do mercado de cobertura de chocolate líquida, além de 45% do mercado total de chocolate, segundo a SDE (Secretaria de Direito Econômico).
Em 1999, formou-se AmBev, resultado da fusão entre Brahma -que também é dona da marca Skol- e Antarctica. Para autorizar a operação, o Cade exigiu que a marca Bavaria fosse vendida.
No mês passado, o governo argentino autorizou a fusão entre a AmBev e a Quinsa, grupo que controla a produtora da cerveja Quilmes, líder no país.
Em 1995, a Colgate comprou a Kolynos e passou a deter 80% do mercado de creme dental. Para aprovar a operação, o Cade exigiu que a marca Kolynos fosse retirada das lojas por quatro anos.


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