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FMI aumenta a cota paga por
países-membros para US$ 288 bi
das agências internacionais
O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou ontem o aumento em 45% da cota de participação paga pelos 182 países-membros da instituição.
O valor total das cotas passará
assim de US$ 199 bilhões para US$
288 bilhões. O aumento das cotas
obteve 85% dos votos.
Também ontem, o diretor-gerente do FMI, Michel Camdessus,
propôs medidas para evitar que
crises financeiras como a que está
ocorrendo nos países asiáticos
continuem a afetar outras regiões
do mundo.
Camdessus afirmou que as economias do planeta devem estar
mais abertas, para que os investidores possam atuar com maior
confiança.
Entre as medidas propostas por
Camdessus, estão a reforma dos
sistemas bancários nacionais, a
melhoria da legislação sobre falências, a liberação dos mercados e
uma maior fiscalização sobre as
decisões econômicas dos países.
A maioria das medidas sugeridas
por Camdessus já faz parte do
acordo firmado entre o organismo
multilateral e países da Ásia que
pediram auxílio financeiro no ano
passado.
O FMI se comprometeu a ajudar
a Tailândia, a Indonésia e a Coréia
do Sul em pacotes de empréstimos
que totalizam US$ 17,1 bilhões,
US$ 40 bilhões e US$ 57 bilhões,
respectivamente.
Em troca da ajuda financeira, os
países se comprometeram a adotar medidas de austeridade fiscal e
monetária, a reformar o setor
bancário e a abrir suas economias
a investimentos externos.
Sem essas medidas, o desaquecimento na Ásia será "muito mais
dramático, os custos para a população serão ainda mais altos e os
riscos para a economia internacional, muito maiores".
Camdessus defendeu ainda o aumento de juros e o corte de despesas nos países asiáticos.
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