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TRABALHO
Empresa fará acordo com o Cade
Demitido da AmBev
terá requalificação
da Sucursal de Brasília
A AmBev terá de submeter à
aprovação da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego os programas de qualificação e recolocação profissional que deverão
ser oferecidos a trabalhadores demitidos em consequência da reestruturação da empresa.
A obrigação constará do termo
de compromisso que será assinado pela empresa com o Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no prazo máximo de 20 dias.
Ontem, o presidente do Cade,
Gesner Oliveira, e o ministro
Francisco Dornelles (Trabalho)
definiram que caberá à secretaria
avaliar se os programas de treinamento e de recolocação dos trabalhadores estão sendo eficientes
para manter o nível de emprego
no setor cervejeiro.
A eficiência dos programas será
mensurada, segundo Oliveira,
principalmente pelo número de
oportunidades de trabalho oferecidas, por outras empresas, aos
empregados recém-treinados.
A manutenção do nível de emprego no setor foi uma das condições impostas à AmBev, pelo Cade, para a aprovação da fusão da
Brahma com a Antarctica.
A recolocação dos trabalhadores no mercado de trabalho deverá ser feita por meio de convênios
assinados entre a AmBev e entidades como o Senai (Serviço Nacional da Indústria).
Oliveira afirmou que a empresa
não terá responsabilidade sobre
os empregos das cinco fábricas
que serão vendidas, em conjunto
com a marca Bavaria, depois que
a operação de venda for concluída.
Atualmente, essas fábricas têm
835 empregados. A holding AmBev tem 17 mil empregados em
todo o país.
Para que o Cade possa acompanhar a evolução dos empregos no
setor de cervejas, ficou acertado
que o Ministério do Trabalho repassará mensalmente ao conselho dados sobre o nível de emprego nas empresas levantados no
Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados.
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