DA REDAÇÃO

O Banco Central bem que tentou acalmar o nervosismo, mas, mais uma vez, o mercado deu o tom do dia e empurrou a cotação do dólar para cima. O risco-país disparou e a Bovespa desabou. Um novo leilão para trocar títulos públicos com vencimento entre 2004 e 2006 por papéis com prazos de resgate no início do próximo ano não foi suficiente para reduzir o pessimismo que dominou o mercado financeiro desde a abertura dos negócios. "O mercado continua pressionando para forçar o BC a encurtar ainda mais os prazos da dívida pública", afirma a economista do banco Inter American Express, Roberta Costa. A intenção das instituições financeiras seria a de forçar ainda mais o encurtamento desses vencimentos. As incertezas quanto aos rumos econômicos que o próximo governo tomará é a principal justificativa do mercado para o movimento. A crescente pressão sobre o câmbio fez o dólar subir 5,7% somente nesta semana. Ontem, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 2,66 no fechamento dos negócios, o maior valor desde novembro de 2001, com alta de 1,95%. O risco-país



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