da Reportagem Local

As montadoras não têm nada contra a ampliação de 24% para 26% na presença do álcool na gasolina, como pretende o governo.
A posição favorável à alteração do combustível foi encaminhada ao ministro do Desenvolvimento, Celso Lafer, por carta da Anfavea, a associação das montadoras.
Segundo José Carlos Pinheiro Neto, presidente da entidade, as montadoras "entendem a questão política envolvida na mistura do álcool". Mas esperam que o percentual não ultrapasse os 26%, o que traria "dificuldades enormes" para a calibragem dos motores.
As indústrias ajustarão os motores novos e arcarão com quaisquer problemas decorrentes da mistura em veículos que estejam dentro da garantia. Os demais serão problema do consumidor.
Neste ano, foram vendidos 2.000 carros a álcool, o dobro do registrado em 98 inteiro. Em novembro, a GM deve lançar veículos a álcool, e a Ford, em janeiro. (LR)


Texto Anterior: Exportação de veículos diminui 42%
Próximo Texto: Opinião econômica - Sergio F. Quintella e Lino M. da Silva: Combate à irresponsabilidade fiscal
Índice