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COMÉRCIO EXTERIOR
Carros ficam fora de pacto com andinos
da Sucursal de Brasília
O acordo que permite a redução
de tarifas de 2.700 produtos no
comércio entre o Brasil e os países
andinos (Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) não vai facilitar o
acesso dos veículos brasileiros a
esses mercados.
Os automóveis foram excluídos
das negociações concluídas domingo em Lima (Peru). Da mesma forma, o aço da Venezuela
continuará protegido da concorrência do similar brasileiro e entrará nas listas de produtos sujeitos a preferências tarifárias apenas dos outros três países andinos.
O acordo deverá vigorar por
dois anos, a partir de 16 de agosto.
Vai substituir as preferências tarifárias fixadas no âmbito da Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração, que
prevê concessões mais amplas do
Brasil aos produtos andinos que
as recebidas pelas mercadorias
brasileiras nesses mercados.
Nas negociações mantidas entre
o Brasil e os andinos desde abril,
foram definidas reduções de 10%
a 100% nas tarifas de importação.
Com isso, será facilitado o acesso dos têxteis, dos siderúrgicos
(exceto para a Venezuela), da linha branca, de máquinas e equipamentos, dos químicos e produtos agrícolas brasileiros no mercado andino.
Segundo o ministro José Antônio Marcondes de Carvalho, diretor-geral do Departamento de Integração do Itamaraty, o acordo
trará maior equilíbrio nas preferências concedidas de ambos os
lados ao longo dos dois anos de
sua vigência.
Nesse período, o governo brasileiro espera ver firmado o compromisso de criação de uma zona
de livre comércio entre o Mercosul e o bloco andino.
Essa negociação acabou bloqueada e suspensa no mês de abril
por força da Argentina, do Uruguai e do Paraguai, que temiam a
perda de uma parcela do mercado
brasileiro.
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