|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Taxação sobre consumo passa de 15%
DA REPORTAGEM LOCAL
O percentual de carga tributária
incidente sobre o consumo em relação ao PIB (Produto Interno
Bruto) dobrou no Brasil da década de 70 para cá, segundo cálculos
do IBPT (Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário).
Os tributos embutidos em bens
de consumo representaram, em
média, 7,52% do PIB ao longo dos
anos 70. A participação pulou para 15,47% no ano passado. Em
2004, a previsão do instituto é que
o percentual suba para 15,89%.
A sopa de letras de impostos e
contribuições que foram sendo
estabelecidos ou ampliados no
meio do caminho explicam o salto. O Finsocial, por exemplo, foi
criado em 1982 com alíquota de
0,5% e subiu para 2%. A Cofins,
que o substituiu, estava em 3% no
início do ano e saltou para 7,6%.
O IPMF (imposto sobre movimentação financeira) foi estabelecido em 93 com alíquota de
0,25%. Hoje a CPMF (contribuição sobre movimentação financeira), que o sucedeu, é de 0,38%.
O Brasil tem uma carga tributária de 42,2% sobre salários, a segunda maior do mundo, segundo
o IBPT. O "campeão" de tributação sobre salários é a Dinamarca,
com 43,3%. "A diferença é que o
sistema de previdência e saúde da
Dinamarca é monumental. O cidadão não tem outros gastos",
afirma Gilberto Luiz do Amaral,
presidente do IBPT.
Texto Anterior: Mercado aprova, mas diz que esperava mais Próximo Texto: "Feirão" sobre impostos chega a 26 municípios Índice
|