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Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@grupofolha.com.br
Exportação da indústria vai crescer 8,2% no 2º semestre
A exportação de produtos industrializados no segundo semestre deve crescer 8,2% em
relação ao resultado dos seis
primeiros meses do ano. A expectativa é do Indicador Fiesp
de Perspectivas de Exportação
de Produtos Industrializados
do mês de setembro. A projeção
anterior era de expansão de
7,6% no período.
Apesar da perspectiva de exportar mais neste semestre do
que no primeiro, o resultado
ainda representa uma retração
de 33% sobre o resultado do segundo semestre de 2008.
"A expectativa da indústria é
de uma ligeira recuperação nas
exportações no segundo semestre, mas que não será suficiente para garantir um resultado positivo no ano", afirma
Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo).
Para o ano, a Fiesp projeta
uma queda de 32% no volume
de industrializados exportado.
Segundo Francini, hoje a escassez de crédito já foi superada e o principal entrave para as
exportações é a demanda externa e o câmbio valorizado.
"O volume de exportações
depende do desempenho da
economia dos parceiros comerciais do Brasil. E os compradores de produtos industrializados brasileiros estão entre as
economias mais afetadas pela
crise", diz Francini.
As exportações totais de produtos industrializados foram
31% menores de janeiro a julho
deste ano do que em 2008, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Países da Europa, Estados
Unidos e da América Latina registraram retração acima da
média. "A economia desses países se contraiu e afetou o comércio com o Brasil."
PÉ NA ESTRADA
Francisco Santos, presidente da feira de calçados Couromoda, vai iniciar na Galerie Lafayette em Paris, nesta semana, uma campanha internacional de divulgação do evento
para atrair importadores para a 37ª edição da feira, em janeiro, em São Paulo. Depois de se encontrar com diretores
de compras das áreas de moda e calçados do magazine francês, Santos abordará as cem maiores redes de lojas de calçados e artefatos de couro da Europa e da Ásia. Para auxiliar
na realização do trabalho, a Couromoda contratou uma
agência italiana de relações públicas. "A crise abriu oportunidades ao Brasil, pois as poucas indústrias que existem na
Europa perderam competitividade. E vamos aproveitar este
espaço para firmar o Brasil como único espaço para produzir calçados fora da Ásia."
NO CARRINHO
O setor de supermercados registrou, em julho, expansão
de 15,9% no faturamento real ante o mesmo mês de 2008.
Trata-se da melhor taxa de crescimento para um mês de
julho desde 2007. Segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Fecomercio, que mede o desempenho
de oito setores, o segmento acumula de janeiro a julho alta de 7% nas vendas.
AVIÃO
O Aeroporto Internacional de Cabo Frio investiu R$
300 mil para ampliar a capacidade de estocagem de querosene de 40 mil litros para
140 mil e agilizar o abastecimento de aeronaves.
OSCILAÇÃO
O InvestBolsa, homebroker da Spinelli, oferece a partir da segunda quinzena deste mês informações em tempo real sobre o índice Dow
Jones, da Bolsa de Valores
americana, a seus usuários.
TIJOLO
Em dois dias, a construtora InPar vendeu todas as
unidades de um empreendimento de médio-alto padrão
que foi lançado em Minas
Gerais na última semana.
NA ÁFRICA
Cerca de 80% das multinacionais com operação em
países africanos têm dificuldades em planejar e executar
uma estratégia local de negócios para a África, segundo
pesquisa do Hay Group feita
com mais de cem empresas
que atuam no continente.
NA ÁFRICA 2
A falta de profissionais de
alta qualificação no continente é um entrave para
68% das multinacionais que
operam na África. Para
Glaucy Bocci, do Hay Group,
o ideal seria criar políticas de
RH que contemplem as necessidades locais. "As organizações devem ser realistas.
Embora uma política global
de RH seja um objetivo corporativo, pode ser uma impossibilidade prática."
DINAMARQUÊS
O ministro dinamarquês
do Meio Ambiente, Troels
Poulsen, estará no Brasil entre os dias 9 e 11 para reuniões sobre a COP-15, conferência sobre mudanças climáticas em dezembro na Dinamarca.
DINAMARQUÊS 2
O cônsul da Dinamarca no
Brasil, Nicolai Prytz, diz que
a visita visa mostrar experiências do país na questão
ambiental. A Dinamarca
criou o primeiro Ministério
de Combate à Poluição do
mundo, em 1971.
com JOANA CUNHA e MARINA GAZZONI
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