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São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2003

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PAINEL S.A.

Na contramão 1
Abram Szajman (Fecomercio SP) não está tão animado quanto o mercado com as perspectivas de venda para o comércio no Natal deste ano. Ele acha que a data deverá empatar com a de 2002, uma das mais fracas dos últimos anos.

Na contramão 2
Szajman argumenta que, até agora, os empréstimos consignados em folha de pagamento não deram resultado sobre as vendas no comércio. O empresário acha que as pessoas estão aproveitando esse dinheiro a juros mais baixos para quitar suas dívidas.

Negócios na mira
A Fiesp recebe na próxima quarta o ministro de Comércio Exterior da França, François Loos, para encontro de negócios com empresários. A comitiva reúne parlamentares e industriais franceses interessados em estabelecer parcerias com empresas paulistas.

Na frente
O volume das operações com base em recebíveis, no BB, atingiu na quinta R$ 8 bilhões. Com o resultado, o BB lidera o segmento, com 34% do mercado. Os principais produtos foram o BB Vendor, o Desconto de Títulos e o Desconto de Cheques.

Retrato apagado
Apesar da recuperação das vendas de eletroeletrônicos, Paulo Saab (Eletros) prevê queda de 1,8% a 3% do setor neste ano. Para cair 1,8%, ele diz que novembro e dezembro terão que ter acusado uma alta de 10% sobre 2002. Saab culpa o primeiro trimestre pelo desastre.

Match point
Já estão bastante avançadas as negociações entre o BB e Gustavo Kuerten para renovação do contrato de patrocínio, que vence no próxima dia 31. O novo contrato valerá por dois anos.

Tela quente
O Grupo Severiano Ribeiro inaugura neste mês o primeiro multiplex de Recife e reabre um tradicional cinema do Rio. Foram investidos R$ 5 milhões no Multiplex Boa Vista (PE) e R$ 3 milhões na reforma do Roxy, em Copacabana.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Produtividade e emprego

Alguns analistas afirmam que o crescimento da produtividade do trabalho na economia americana tem resultado no aumento da taxa de desemprego, o que pode comprometer o próprio crescimento econômico. É o chamado "jobless growth". Para José Márcio Camargo, a análise é equivocada. Segundo o professor de economia da PUC-RJ, ganhos de produtividade geram mais empregos, já que aumentam a renda dos trabalhadores e os lucros das empresas. O crescimento da renda eleva a demanda por consumo, enquanto o aumento dos lucros gera investimentos. Estes, por sua vez, aumentam a produtividade no longo prazo, viabilizando mais crescimento. Assim, a economia cresceria de forma sustentável, sem inflação e desemprego.



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