São Paulo, segunda-feira, 07 de dezembro de 2009

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Cresce interesse de investidores pelos títulos

DA REDAÇÃO

O processo de redução da taxa básica de juros, que se estendeu até o fim de julho e levou a Selic até os atuais 8,75% ao ano, ajudou a despertar o interesse do investidor privado por debêntures. Isso porque esse movimento derrubou a rentabilidade de outras aplicações.
No primeiro semestre, a fatia de debêntures emitidas que foi parar nas mãos de pessoas físicas chegou a 11% do total. No ano passado inteiro, esse percentual ficara em só 0,1%. Há dois anos, em 1,3%.
O aumento do retorno desses papéis ajuda a explicar esse interesse maior. No primeiro semestre, as taxas pagas oscilaram entre 113,55% e 142,26% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, que é um título negociado entre os bancos e serve de parâmetro para as taxas de várias operações no mercado). Em 2008, a taxa ficara entre 100% e 127% do CDI.
O que pesa contra as debêntures é o prazo de vencimento dos papéis, que, na média, supera 2 anos e acaba desestimulando o pequeno investidor. Para conseguir toda a taxa oferecida pelo título, é necessário manter a aplicação até o vencimento. No caso de um fundo ou de um CDB, é mais fácil sair da aplicação em pouco tempo.
Uma das formas de adquirir uma debênture é participar da oferta da empresa, que publica um aviso, com prazos e valores. Os interessados procuram uma instituição financeira credenciada para fazer seu pedido.


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