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Cresce interesse de investidores pelos títulos
DA REDAÇÃO
O processo de redução da taxa básica de juros, que se estendeu até o fim de julho e levou a
Selic até os atuais 8,75% ao ano,
ajudou a despertar o interesse
do investidor privado por debêntures. Isso porque esse movimento derrubou a rentabilidade de outras aplicações.
No primeiro semestre, a fatia
de debêntures emitidas que foi
parar nas mãos de pessoas físicas chegou a 11% do total. No
ano passado inteiro, esse percentual ficara em só 0,1%. Há
dois anos, em 1,3%.
O aumento do retorno desses
papéis ajuda a explicar esse interesse maior. No primeiro semestre, as taxas pagas oscilaram entre 113,55% e 142,26%
do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, que é um título negociado entre os bancos e
serve de parâmetro para as taxas de várias operações no mercado). Em 2008, a taxa ficara
entre 100% e 127% do CDI.
O que pesa contra as debêntures é o prazo de vencimento
dos papéis, que, na média, supera 2 anos e acaba desestimulando o pequeno investidor.
Para conseguir toda a taxa oferecida pelo título, é necessário
manter a aplicação até o vencimento. No caso de um fundo ou
de um CDB, é mais fácil sair da
aplicação em pouco tempo.
Uma das formas de adquirir
uma debênture é participar da
oferta da empresa, que publica
um aviso, com prazos e valores.
Os interessados procuram uma
instituição financeira credenciada para fazer seu pedido.
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