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MERCADO FINANCEIRO
Otimismo em NY faz Bovespa subir 4%
da Reportagem Local
Embalada pela volta do otimismo ao mercado internacional, a
Bolsa paulista voltou a fechar com
alta ontem, subindo 0,6% no dia e
movimentando R$ 523 milhões.
Na semana, o Ibovespa subiu 4%.
Em Nova York, a semana também foi de alta nos preços das
principais ações, com o Dow Jones
subindo 1,8% no período.
Na mesma onda, Telebrás PN,
papel que concentra em média
60% do volume negociado, encerrou a sexta-feira a R$ 108,70 (por
lote de mil ações), o que representou uma valorização de 0,6%.
O mercado de ações continuou a
apresentar forte oscilação. No melhor momento do dia, por exemplo, o Ibovespa acumulava alta de
1,07%, enquanto que, na mínima,
a queda era de 0,7%.
Capital estrangeiro
Para o presidente da Bolsa, Alfredo Rizkallah, a queda de 41% no
saldo de investimento estrangeiro
em fevereiro é um indício de que o
processo de transferência de negócios para NY ``está ocorrendo''.
``Quando dissemos que a incidência da CPMF poderia levar parte dos negócios para fora, acharam
que era exagero. Agora tenho receio de que tínhamos razão.''
Nova York
A Bolsa de Nova York operava
ontem com forte tendência de alta,
provocada pela divulgação do índice de desemprego nos EUA relativo ao mês de fevereiro. No fechamento, a alta foi de 0,81%.
Segundo informou o governo
norte-americano, a taxa de desemprego caiu para 5,3% com a criação de 339 mil postos de trabalho
-acima das estimativas iniciais de
criação de 250 mil empregos.
Esse, na verdade, é o lado negativo do indicador, do ponto de vista
de um investidor do mercado nova-iorquino de ações.
Porque pode levar o Federal Reserve a aumentar o juro nos EUA,
já que o ritmo de crescimento está
acima das expectativas.
No entanto, outro item do indicador de desemprego foi bem recebido pelos investidores e, pelo
ânimo de Wall Street ontem, parece ter superado o lado negativo.
A ``boa notícia'' para o mercado
é que o salário médio dos trabalhadores cresceu apenas US$ 0,03.
Indica que não há pressão inflacionária no curto prazo, ou seja, o
Fed não deverá mexer nos juros.
(LUIZ ANTONIO CINTRA)
Com agências internacionais
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