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Preço do petróleo volta a baixar, e
Opep já fala em reduzir produção
DA REDAÇÃO
As cotações do petróleo tiveram
mais um dia de baixas, fechando
nos menores valores das duas últimas semanas. O presidente da
Opep (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Attiyah, afirmou que poderá convocar uma reunião emergencial para discutir a redução na
oferta do cartel, para evitar quedas mais acentuadas nos preços
do produto.
A cotação do barril encerrou o
dia com queda de 2,3% na Bolsa
Mercantil de Nova York, sendo
vendido a US$ 27,96. Em Londres,
o produto fechou em ligeira queda, valendo US$ 24,58.
Na verdade, o preço estava caindo acentuadamente no mercado
londrino, mas as declarações de
Attiyah contiveram a queda.
Attiyah, que é ministro do Petróleo do Qatar, disse que propôs
a seus colegas que um encontro
emergencial seja realizado no
próximo dia 24. A próxima reunião oficial do cartel está marcada
para junho.
"Minha preocupação é como lidar com a dramática queda nos
preços", disse Attiyah. "O mercado está repleto de petróleo. Há excesso de oferta, não falta."
Às vésperas da guerra, devido às
elevadas incertezas que envolviam o conflito, o preço do barril
esteve próximo de atingir US$ 40
em Nova York. O sucesso, até
aqui, da campanha no Iraque diminuiu a pressão sobre os preços.
Para a Opep, o ideal é que o preço médio do petróleo fique em
torno de US$ 25. A cesta de cotações da organização já está abaixo
de US$ 26.
Com a estagnação econômica
dos países industrializados, houve queda no consumo de petróleo. Segundo a Opep, o único fator
que estava impulsionando os preços era o temor de que a guerra
pudesse afetar a produção no
Oriente Médio, o que não ocorreu
até agora.
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