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Montadoras criticam alta do aço
DA REPORTAGEM LOCAL
As montadoras voltaram a tornar pública a disputa travada com
o setor siderúrgico. Na entrevista
de ontem, o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, criticou a
intenção das siderúrgicas de diminuir a diferença entre os preços
do aço no mercado interno em relação aos praticados no exterior.
Essa intenção fora externada
por representantes da CSN na semana passada, depois de se reunirem com analistas de mercado e
investidores em Nova York. No
mesmo dia, a CSN confirmava
que aumentaria em 8% os preços
dos laminados de aço (usados pela indústria automobilística), em
decisão que será seguida pelas demais fornecedoras no Brasil.
De acordo com a Anfavea, o
preço do aço usado pelas montadoras já havia aumentado 12%
em janeiro e 3,75% em março. Ou
seja, somados ao novo reajuste, os
aumentos passam de 20% no ano.
Na avaliação do presidente da
Anfavea, a eventual equiparação
dos preços do aço praticados no
Brasil aos do mercado externo
prejudicaria as exportações, devido a uma perda de competitividade, e resultaria em novos reajustes
para veículos e outros bens no
mercado interno. "Seria bom se,
além do aço, também pudéssemos equiparar os preços de nossos veículos e os consumidores
seus salários aos padrões internacionais", disse.
Por meio de sua assessoria, a
CSN informou que não comentaria as declarações do presidente
da Anfavea.
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