DA SUCURSAL DO RIO

Empossado ontem no cargo, o novo presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o advogado Marcelo Trindade, defendeu que a fiscalização da autarquia seja mais focalizada e seletiva. O objetivo é gastar mais "tempo e recursos" com casos que envolvam um número maior de investidores, tenham mais repercussão ou repliquem práticas ilegais que são usuais no mercado.
Segundo ele, o colegiado da autarquia -formado por mais quatro diretores- decidirá quais processos terão preferência e receberão tratamento de urgência.
"Vamos examinar os casos mais relevantes e urgentes", disse Trindade. Como exemplo, ele citou a investigação em curso na CVM sobre o acordo entre as cervejarias AmBev e Interbrew (Bélgica).
A pedido da Previ, dona de ações preferenciais da AmBev, a CVM apura se houve vazamento de informação privilegiada.
Uma outra prioridade, diz, é aprovar em 30 dias a nova regulamentação dos fundos de investimento, que já passou em audiência pública.


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