São Paulo, sábado, 8 de agosto de 1998

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Consumidora quer mamíferos
Consumidora busca "mamífero" na Justiça

da Reportagem Local

Uma consumidora de São Paulo e a Parmalat tentam resolver na Justiça há quatro meses o destino de 17 mamíferos de pelúcia distribuídos pela empresa.
A juíza Maria Lúcia Pizzotti Mendes, mãe de quatro filhos, entrou com uma ação no Juizado Especial de Pequenas Causas de Santo Amaro contra a Parmalat em abril.
Lúcia, que havia reunido códigos de barras suficientes para trocar por 12 pelúcias, alegou que a Parmalat deveria ter mantido a entrega dos brindes enquanto veiculasse a campanha publicitária.
A empresa, que havia interrompido a entrega dos bichos porque seu estoque havia acabado, só voltaria a distribuí-los em maio.
"Não havia mais bichos, mas as pessoas continuaram juntando os códigos", disse o procurador do Estado Pedro Giberti, que atuou como representante de Lúcia.
Para a consumidora, a empresa não teria cumprido a promessa feita durante a campanha porque não encomendou um número de pelúcias compatível com a sua produção -ou seja, uma pelúcia para cada 20 produtos.
A sentença, publicada no final de maio, foi favorável à consumidora. O juiz determinou que a Parmalat deveria entregar o número de bichinhos correspondente à quantidade de código de barras reunida por Lúcia.
Giberti afirma que o juiz tentou uma conciliação, o que possibilitaria o encerramento do processo.
O acordo não foi possível, segundo ele, porque a empresa entendia que não poderia abrir um precedente.
Na semana passada, a Parmalat depositou em juízo as 17 pelúcias e recorreu da sentença.
A Parmalat informou que só vai se pronunciar sobre o caso após a apreciação do recurso.



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