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Consumidora quer mamíferos
Consumidora busca "mamífero" na Justiça
da Reportagem Local
Uma consumidora de São Paulo
e a Parmalat tentam resolver na
Justiça há quatro meses o destino
de 17 mamíferos de pelúcia distribuídos pela empresa.
A juíza Maria Lúcia Pizzotti
Mendes, mãe de quatro filhos, entrou com uma ação no Juizado Especial de Pequenas Causas de Santo Amaro contra a Parmalat em
abril.
Lúcia, que havia reunido códigos de barras suficientes para trocar por 12 pelúcias, alegou que a
Parmalat deveria ter mantido a
entrega dos brindes enquanto veiculasse a campanha publicitária.
A empresa, que havia interrompido a entrega dos bichos porque
seu estoque havia acabado, só voltaria a distribuí-los em maio.
"Não havia mais bichos, mas as
pessoas continuaram juntando os
códigos", disse o procurador do
Estado Pedro Giberti, que atuou
como representante de Lúcia.
Para a consumidora, a empresa
não teria cumprido a promessa
feita durante a campanha porque
não encomendou um número de
pelúcias compatível com a sua
produção -ou seja, uma pelúcia
para cada 20 produtos.
A sentença, publicada no final de
maio, foi favorável à consumidora. O juiz determinou que a Parmalat deveria entregar o número
de bichinhos correspondente à
quantidade de código de barras
reunida por Lúcia.
Giberti afirma que o juiz tentou
uma conciliação, o que possibilitaria o encerramento do processo.
O acordo não foi possível, segundo ele, porque a empresa entendia que não poderia abrir um
precedente.
Na semana passada, a Parmalat
depositou em juízo as 17 pelúcias e
recorreu da sentença.
A Parmalat informou que só vai
se pronunciar sobre o caso após a
apreciação do recurso.
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