São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Feriado da próxima semana e decisão do governo de não renovar dívida cambial pressionam moeda

Dólar sobe pelo 3º dia seguido e vai a R$ 2,85

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar subiu pelo terceiro dia consecutivo. Mesmo assim, a moeda norte-americana segue em uma patamar baixo, cotada a R$ 2,851.
A alta do dólar ontem (0,32%) teve influência da proximidade do feriado da próxima terça. As instituições financeiras não querem ficar expostas a hipotéticas turbulências do exterior enquanto o mercado local não estiver funcionando.
A opção do governo de não renovar o cerca de US$ 1,8 bilhão em dívida cambial que vencem na próxima semana também colaborou para que a moeda americana interrompesse -ao menos por enquanto- sua recente trajetória de queda.
A Bolsa de Valores de São Paulo teve pequena valorização, de 0,32%. O Ibovespa -principal índice e referência do mercado- fechou aos 24.104 pontos. Se subir mais 1,02%, atingirá seu pico histórico (24.349 pontos).
No pregão de hoje, o giro financeiro da Bolsa de Valores paulista deve ser inflado em razão dos leilões de recompra das quatro operadoras da Vivo (Tele Centro Oeste, CRT, Tele Sudeste e Tele Leste).
A divulgação de índices de inflação, que têm mostrado desaceleração dos preços, ajuda a manter o mercado financeiro calmo.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções dos juros encerraram praticamente estáveis.
O contrato DI -que considera as taxas praticadas entre os bancos- que vence na virada do ano fechou a 16,71% ao ano.
Isso mostra a expectativa do mercado de que a taxa básica de juros (Selic) ainda irá subir até o fim do ano. A Selic está hoje em 16,25% anuais.
O Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá nos dias 19 e 20 para definir como fica a taxa básica.

Mais uma estréia
A indústria de calçados Grendene agendou sua estréia na Bovespa para o próximo dia 29.
A empresa deve dar início hoje à apresentação de suas ações -conhecido no mercado como "roadshow"- para tentar atrair potenciais investidores.
A entrada da Grendene marca a estréia da quinta nova ação negociada na Bolsa neste ano. Natura, Gol, ALL (América Latina Logística) e CPFL Energia já lançaram suas ações no mercado em 2004.


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