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CONJUNTURA
Antes, previsão era de 5%
Para Fraga, economia crescerá 4,5% em 2001
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Banco Central,
Armínio Fraga, estima em 4,5% o
crescimento da economia brasileira no próximo ano. Sua previsão é inferior à taxa de 5% que ele
esperava anteriormente.
Embora Fraga esteja agora menos otimista, o crescimento de
4,5% está previsto no Orçamento
do governo para 2001. Dois motivos principais contribuíram para
a revisão: alta do preço do petróleo no mercado internacional e
elevação dos juros nos EUA.
Fraga admitiu que alguns indicadores econômicos, como os juros e o dólar, deverão ser maiores
do que os previstos no Orçamento para 2001. O presidente do BC
deu as declarações durante reunião com o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputado Alberto Goldman (PSDB-SP), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO).
As previsões para 2001 foram
enviadas para a comissão no final
de agosto. Os juros foram estimados em 14,5% e o dólar, em R$
1,85. O presidente do BC atribuiu
a fatores externos a piora do cenário econômico, principalmente
ao petróleo. Fraga não fez uma
previsão sobre a influência do cenário externo no resultado da
economia brasileira. Segundo ele,
alguns elementos podem fazer as
receitas crescerem, como os impostos sobre importação. Mas outros podem derrubar os resultados, como o aumento da dívida.
Outra versão
A assessoria de imprensa do BC
divulgou uma versão diferente
sobre o encontro entre Fraga e os
parlamentares. O presidente do
BC não teria previsto para 2001
uma taxa média de câmbio superior à que consta no Orçamento,
mas sim sugerido aos parlamentares que usassem a cotação atual
como parâmetro. "Não tenho bola de cristal", disse Fraga, segundo
a assessoria do BC. "Se fosse possível fazer uma sugestão prática, o
correto seria usar a taxa do dia." O
BC também negou que Fraga
houvesse previsto uma taxa de juros superior a 14,5% em 2001.
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