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Em ascensão, álcool já alcança 6,6% das vendas
DA REDAÇÃO
Coqueluche dos anos 80 e
com procura escassa após a crise de abastecimento, o carro a
álcool volta a ser procurado.
No mês passado, 6,6% dos automóveis vendidos -8.844
unidades- eram a álcool.
Em comparação com as vendas de setembro, em outubro
as montadoras venderam
51,5% a mais de carros movidos a álcool. No ano, já foram
vendidas 42,2 mil unidades
-130% a mais do que em todo
o ano passado.
A explicação pode ser encontrada em alguns motivos: preços menores (devido ao IPI
menor para esse tipo de carro),
combustível mais barato,
maior desenvolvimento da tecnologia para esse fim.
E esse crescimento de vendas
ocorre a despeito do aumento
substancial no preço do álcool.
Pesquisa semanal da Folha
mostra que, do início de setembro até agora, o consumidor
passou a pagar 53,4% a mais,
em média, pelo litro do combustível em São Paulo.
De acordo com o levantamento, o combustível custava
R$ 0,788 naquele mês e subiu
para R$ 1,209 nesta semana.
Previsão
Em setembro, a Anfavea previa que os carros a álcool respondessem por 3,5% das vendas totais deste ano.
A não ser que a procura caia
substancialmente, o percentual
será ainda maior -visto que,
até outubro, esse tipo de automóvel já representava 3,9% das
vendas no ano.
A comparação desse percentual com os anos anteriores revela a dimensão da falta de interesse anterior e do crescimento.
Em 1997 e 1998, pouco mais
de mil unidades movidas a álcool foram vendidas em todo o
país, perfazendo 0,1% das vendas totais de cada um daqueles
anos. Já em 1999, as vendas totalizaram 10,9 mil unidades
-ou 1,1% do total.
No ano retrasado, 0,8% dos
carros vendidos eram a álcool.
Em 2001, esse percentual passou para 1,4%, com 18,3 mil
veículos novos desse tipo no
mercado.
Em confirmadas as expectativas, este ano deve fechar com o
melhor percentual sobre o total
de vendas para os veículos com
motores movidos a álcool em
ao menos sete anos.
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