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CONJUNTURA
Taxa sobe 4,9% no 3º trimestre; custos do trabalho têm primeira queda em 2 anos
Produtividade dos EUA é a maior em quase sete anos
das agências internacionais
A produtividade dos trabalhadores dos EUA teve no terceiro
trimestre o seu maior crescimento em quase sete anos.
O índice revisado subiu 4,9%,
contra os 4,2% que haviam sido
anunciados antes.
Os ganhos na produtividade foram os maiores desde o aumento
de 7,4% registrado no quarto trimestre de 1992.
Entre julho e setembro, os custos do trabalho registraram sua
primeira queda em dois anos. O
índice recuou 0,2%, contra uma
alta de 0,6% que havia sido calculada anteriormente.
A queda dos custos do trabalho
foi a maior desde o recuo de 0,6%
verificado no segundo trimestre
de 1997.
Analistas avaliaram os índices
como sinais de que a inflação ainda não ameaça a expansão da economia dos EUA.
O aumento da produtividade
tende a diminuir o risco de inflação, pois as empresas passam a
produzir mais produtos e serviços
sem aumentar seus custos.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a produtividade subiu 3,1%. O crescimento
é atribuído à tecnologia. Empresas norte-americanas continuam
a investir na automação de suas linhas de produção para se manterem eficientes.
Depois de ter mantido uma taxa
de crescimento de cerca de 1%
nos anos 70 e 80, a produtividade
dos EUA vem aumentando acima
dos 2% nos últimos três anos.
Ontem, em uma solenidade comemorativa à divulgação do PIB
(feita pelos EUA desde 1933), o
presidente do Federal Reserve,
Alan Greenspan, disse que o índice serve como importante mecanismo para avaliar o desempenho
da economia. Ele não fez comentários sobre os juros no país.
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