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MERCADO FINANCEIRO
C-Bonds voltam a se valorizar no exterior
da Reportagem Local
Os C-Bonds, papéis da dívida
externa brasileira mais negociados no exterior, mantiveram a
tendência de alta iniciada em novembro e foram cotados acima
de 70% de seu valor de face.
Os títulos foram negociados a
70,44% de seu valor de face, com
ganho de 0,687 ponto percentual
(0,44%) em relação ao fechamento de anteontem.
Os papéis já haviam atingido
uma cotação acima de 70% em
novembro. O ponto mais baixo
do preço dos títulos neste ano
ocorreu em 14 de janeiro, quando
foram negociados a 48,875%.
Quanto menor o deságio do papel, maior é a confiança depositada na capacidade de pagamento
do governo brasileiro.
O C-Bond vem se recuperando
desde novembro, refletindo também uma revisão favorável do cenário econômico.
Os últimos dados da economia
norte-americana, que diminuíram o temor do mercado de uma
nova alta na taxa de juros dos
EUA, contribuíram para a valorização dos papéis brasileiros.
No cenário interno, o dólar voltou a cair, atingindo a sua mais
baixa cotação desde 11 de agosto.
Ontem a moeda norte-americana
fechou cotada a R$ 1,860, com
desvalorização de 0,42% em relação a anteontem.
A Bolsa de Valores de São Paulo
fechou com uma desvalorização
de 0,30%, com 14.299 pontos e
volume financeiro de R$ 738,082
milhões. O Ibovespa chegou a subir 1,15%, mas a realização de lucros no final do dia determinou a
queda do índice.
Os juros no mercado futuro
voltaram a subir, refletindo o resultado do leilão de LTNs e LFTs ,
cujas taxas ficaram acima do que
esperava o mercado, e também a
expectativa da divulgação dos
próximos índices de inflação.
O lote de R$ 2,5 bilhões de
LTNs de três meses teve juro máximo de 21,06% ao ano, contra os
20,98% do leilão da semana passada. Além disso, o Tesouro conseguiu vender apenas R$ 2,378
bilhões dos R$ 3,5 bilhões ofertados, o que pode indicar maior
cautela dos investidores na aquisição de títulos de longo prazo.
O vencimento do DI de março,
o mais negociado, passou de uma
taxa anual de 21,51% no ajuste de
anteontem para 21,75% no de
ontem.
(MAURO TEIXEIRA)
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